Smartphones já ofuscam o mercado das máquinas fotográficas digitais.

As empresas que produzem máquinas de fotografias digitais já estão precisando ser mais criativas para enfrentar a ascensão dos smartphones. Analistas de mercado apontam que o aparecimento dos iPhones, dos Galaxy e outros semelhantes já estão afetando o negócio até de gigantes como a Canon e a Nikon.

De acordo com informações do site "Publico.pt",  a Canon já perdeu 18% em bolsa este ano e quase 30% face ao máximo que as suas ações atingiram, a 1 de Maio de 2007. O cenário é mais negro para a Nikon. A empresa japonesa viu diluir-se em bolsa 44% do valor que tinha no arranque deste ano e 53% face ao seu recorde histórico, atingido a 1 de Setembro também de 2007. Foi nesse ano que Steve Jobs apresentou ao mundo o primeiro iPhone, justamente equipado com um dispositivo de captação de imagens que ficava ainda longe da capacidade de uma máquina tradicional, mas apresentava já um desempenho simpático.

Segundo a publicação, embora os velhos telefones móveis já incorporavam câmaras fotográficas, mas, no geral, de fraca qualidade. Atualmente, com o mercado se orientando, de forma irreversível, para a lógica dos telefones inteligentes, a aposta em câmeras de elevado desempenho passou a ser uma prioridade da indústria como forma de captar mais clientes e se diferenciar da concorrência.


Hoje mais de 70% dos telefones em uso estão equipados com câmaras fotográficas. E, nos tempos mais recentes, assistiu-se a uma verdadeira batalha para saber quem apresenta o nível mais elevado de megapixels no seu equipamento. O mais recente iPhone, o 5S, tem um sensor de 8 megapixels, mas o Galaxy 4, da Samsung, tem 13, o mais recente Xperia, da Sony, 20,7 e o Nokia Lumia, lançado em Julho passado, dispara para uma câmara com uns inacreditáveis 41 megapixels. Matéria na íntegra (aqui).

*Com informações do site Publico.pt

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