Cientistas já conseguem remover células mortas no cérebro, mostra estudo.

Washington Luiz, repórter do Momento Verdadeiro - Um estudo desenvolvido na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, identificou uma maneira de eliminar o "lixo" no cérebro. A equipe de cientistas, liderada por Haoxing Xu, professor do Departamento de Biologia Molecular, Celular e de Desenvolvimento, identificou dois componentes críticos. Um deles é uma proteína essencial para TRPML1 do canal de cálcio. E o outro componente, é uma molécula que ativa o alípida TRPML1, que ajuda o processo de remoção dessas células mortas. 

O grupo também identificou um composto químico que pode ativar TRPML1 sintéticos. Os cientistas começaram a observar uma doença neurodegenerativa rara chamada mucolipidose tipo IV. O grupo de Xu descobriu que a falta da função TRPML1 contribui para estas condições neurodegenerativas. Esse composto químico sintético estimula o canal a libertar cálcio dentro da célula. "Se isso não funcionar no canal de cálcio, o cálcio não pode ser distribuído e as células mortas não são removidas" , explicou Xu.

Esse processo tem o propósito de evitar o acúmulo de células mortas, já que elas podem causar doenças neurológicas, como a doença de Parkinson, conforme mostra o estudo, que foi publicado na revista "Cell Developmental". E a medida que as pesquisas avançam também surgem mais possibilidades para o desenvolvimento de um medicamento que pode ajudar a combater as doenças neurológicas.

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