Residência da família de PMs assassinada na Brasilândia é pichada.

(Foto/Reprodução TV)
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ouvirá nesta sexta-feira  o depoimento de dois professores do menino Marcelo Pesseghini, de 13 anos, segundo o delegado Itagiba Vieira Franco à Rádio Bandeirantes. “Vamos ter que explorar bastante esses professores”, disse. Marcelo é o filho da família de PMs assassinada em sua casa na zona norte de São Paulo.

De acordo com o delegado, a conversa será “extensa e ampla” na busca de traçar um perfil psicológico do menino. “Tudo que puderem nos falar que traga subsídio à investigação será cobrado deles”.

Hoje também deve ser ouvida uma vizinha, que deu depoimentos à imprensa dizendo que já havia visto Marcelo dirigindo o carro da família. Parentes negam conhecimento dessa informação.

O menino de 13 anos, suspeito de ter matado a família e se suicidado na sequência, aprendeu a dirigir e a atirar com os pais. A informação foi revelada por um PM que mora na rua das vítimas, em depoimento. Ao todo, 15 pessoas já foram ouvidas sobre o caso.

O delegado geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Blazec, disse que a investigação ainda não está concluída. "As investigações continuam de forma célere, nada está sendo desprezado, todos os informes trazidas pelas testemunhas estão sendo verificados e serão checados. A linha de investigação principal ainda é a autoria atribuída ao menino. O caso ainda não está concluído, aguardamos os laudos afim de que eles possam ou não comprovar de forma concreta esta tese", disse Blazec. (Com informações da Rádio Bandeirantes).

Na manhã desta sexta, o muro e o portão da casa onde morava a família, na Brasilândia, Zona Norte da capital, amanheceram pichados. A frase legível no portão diz “que a verdade seja dita”.

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