Marcelo Pesseghini "tentou dar flechada em avó", diz testemunha.

Marcelo Eduardo Pesseghini, único suspeito (até o momento) de matar a família e depois se suicidar na Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, no início deste mês, havia tentando dar uma flechada na avó, mas não tinha conseguido, disse uma testemunha em depoimento à polícia. Outro depoimento revelou que um dia Marcelo chegou à escola orgulhoso e contente dizendo ‘hoje meu pai matou dois bandidos’. Uma funcionária da escola que também já depôs, revelou que os pais foram chamados e advertidos que não deveriam fazer esse tipo de comentário perto dele. A informação foi divulgada no portal de notícias G1.
Segundo a publicação, no dia do crime, Marcelo estava cabisbaixo dentro da sala de aula, e um dos amigos perguntou, brincando: 'tentou matar a avó de novo e não conseguiu?' Marcelo respondeu 'não, hoje consegui'. Um dos meninos disse também que naquele dia antes de entrar na sala de aula, Marcelo foi pra uma roda de amigos e disse ‘hoje matei meus pais’.

Câmeras de segurança gravaram Marcelo Pesseghini saindo da escola no dia que a polícia acredita que ele tenha cometido os crimes. Amigos que já prestaram depoimento ajudaram a polícia a traçar um perfil do menino. Um dos garotos falou que um dia Marcelo chegou à escola com um ferimento no rosto. O amigo perguntou o que era. Ele disse que havia atirado com uma pistola ponto quarenta, e o tranco da arma o machucou. Ponto quarenta foi a arma usada contra toda a família.
(Pneumologista Neiva Damaceno/Imprensa)
Ainda de acordo com o site "G1", a pneumologista Neiva Damaceno, que acompanhou o tratamento de Marcelo Pesseghini, de 13 anos, contra a fibrose cística, prestou depoimento nesta quinta-feira (22) na polícia e reafirmou que nem a doença nem os remédios poderiam provocar alterações no comportamento do garoto. Ele é suspeito de matar a família e depois se suicidar na Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, no início deste mês.

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) queria saber se o uso contínuo de medicamentos poderia ter contribuído para os crimes. O depoimento dela terminou por volta das 13h na sede do departamento, no Centro. "O que eu disse foi exatamente o que eu venho dizendo para muitos de vocês. Os medicamentos não causam nenhuma alteração no comportamento. Tampouco a doença", disse a médica ao deixar o DHPP acompanhada de dois advogados.

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