Marcelo Pesseghini "foi assassinado", afirma legista.

São Paulo (Washington Luiz, repórter do Momento Verdadeiro) - A Polícia Civil não descarta nenhuma hipótese para um crime bárbaro envolvendo a família de policiais militares em Vila Brasilândia. Segundo as autoridades, o principal suspeito é o filho do casal,  Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos. O adolescente teria matado a avó, a tia-avó, a mãe (cabo da PM Andréia Regina Pesseghini) e o pai (sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini), e depois cometeu suicídio, é o que sugere até o momento a polícia.
(Dr. George Samuel Sanguinetti Fellows, médico, legista e professor | Foto reprodução)
Entretanto já está surgindo outras hipóteses. O Dr. George Samuel Sanguinetti Fellows, médico, legista e professor, conhecido nacionalmente por ter atuado no caso das mortes de Paulo César Farias e Suzana Marcolino, de Denise Piovani, da menina Isabella Nardoni e no caso do ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, que foi condenado pelo suposto homicídio da modelo Eliza Samudio, afirmou em entrevista ao programa "A Tarde é Sua", da Rede TV!, que o adolescente Marcelo Pesseghini foi executado.


Após analisar minuciosamente a cena do crime, Dr. Sanguinetti concluiu que Marcelo Pesseghini não cometeu suicídio. "Ele (sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini) executado dormindo, ferimento único, região posterior da cabeça (...) provavelmente com a arma apoiada o coágulo impede de definir a distância com exatidão. Ela (cabo da PM Andréia Regina Pesseghini) obrigada a ficar de joelhos para receber o tiro que a matou. Não acredito que tenha sido o filho que a obrigou. Ela não estava nessa situação chorando a morte do esposo. Na verdade ela estava aí a espera, lamentavelmente, do tiro. Ele (o filho, Marcelo Pesseghini) como nós insistimos muito, quem armou, quem quis dar essa versão fantasiosa, especificamente quanto ao suicídio dele, esqueceu que ele jamais poderia estar com o braço direito na parte posterior da cabeça lado esquerdo, exatamente encobrindo a penetração (do tiro) e o braço que disparou, que hipoteticamente disparou, não poderia ter um angulo de 90 graus e uma versão como se indicasse uma contenção. E o mais nos chama a atenção, com lesões de defesa.  A lesão de defesa é definitiva na medicina legal, na criminalística".
Nesta quarta, 14, o deputado estadual Major Olímpio Gomes revelou que a cabo da PM Andréia Regina Pesseghini foi convidada por outros policiais militares do 18° Batalhão para participar do furto de caixas eletrônicos. 

Segundo o deputado estadual, ele recebeu a denúncia de militares de várias unidades e diversas patentes neste fim de semana e na segunda-feira (12) e comunicou o fato ao coronel Rui Conegundes, comandante da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo."Não podemos desprezar nenhuma possibilidade para a elucidação da chacina de uma família de policiais, nenhuma linha de investigação”, disse o deputado.

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