Forças de segurança egípcias mataram pelo menos 60 pessoas nesta quarta.

Internacional - Em meio aos confrontos entre policiais e manifestantes no Egito, a Embaixada do Brasil no Cairo passou a funcionar a partir de hoje (14) em regime de plantão. Em comunicado interno, a representação diplomática informa que a decisão foi tomada para facilitar os deslocamentos dos funcionários locais (em geral, egípcios) na cidade com segurança. Nos últimos dias, os protestos são frequentes na capital do Egito e marcados pela violência.
(Divulgação/Foto: Reuters)
Em 4 de julho, após a destituição do poder do então presidente Mouhamed Mursi pelas Forças Armadas, a embaixada recomendou que os brasileiros que estivessem no país redobrassem o cuidado nos locais onde houvessem aglomerações e evitassem deslocamentos desnecessários. Não houve registros de brasileiros feridos ou mortos. Segundo informações da agência Reuters, as forças de segurança egípcias mataram pelo menos 60 pessoas, nesta quarta-feira, quando agiram para dispersar um acampamento de manifestantes que exigem a restituição do presidente deposto Mohamed Mursi, em uma ação durante a madrugada para acabar com um impasse de seis semanas no Cairo.

Não há orientações para retirada de funcionários nem suspensão de atividades na Embaixada do Brasil no Egito, até o momento. O clima de tensão no país é relatado por organizações não governamentais.

Nas manifestações, há simpatizantes e contrários a Mursi, assim como os defensores do governo do ex-presidente Hosni Mubarak, deposto em fevereiro de 2011, além de militares. Nos confrontos ontem (13), a Irmandade Muçulmana, que apoia Mursi, informou que pelo menos 100 pessoas morreram. As forças de segurança, entretanto, confirmam apenas seis mortos, inclusive dois policiais. (Momento Verdadeiro com Agência Brasil e Reuters).

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