"Fantástico" entrou em casas onde família Pesseghini foi assassinada.

O Fantástico entrou em duas casas da família Pesseghini, na Vila Brasilândia, em São Paulo. Cinco pessoas foram encontradas mortas no local. Segundo a polícia, o garoto Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, é o principal suspeito do crime. O adolescente teria matado a avó, a tia-avó, a mãe (cabo da PM Andréia Regina Pesseghini) e o pai (sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini), e depois cometeu suicídio

De acordo com a reportagem, a polícia ouviu 41 pessoas até agora. Amigos contaram detalhes das atitudes, pensamentos e atos de Marcelo. Cinco deles teriam dito que ouviram o menino confessar os crimes. Mas eles acharam que era brincadeira. Um desses colegas contou que, quando viu a notícia do crime na TV, percebeu que Marcelo tinha falado a verdade.
(Reprodução/Fantástico - TV Globo)
Se a versão da polícia está correta, e foi mesmo o menino que cometeu os crimes, resta a pergunta: por quê? Esta semana, o psiquiatra forense Guido Palomba entrou no caso para tentar entender a personalidade de Marcelo. “Nós obrigatoriamente temos que admitir uma psicopatologia, uma anormalidade mental, uma doença mental. Se nós não admitirmos isso, esse crime fica incompreensível”, ele avalia.

Para ele, as imagens em que Marcelo aparece perto da escola são reveladoras. “O comportamento dele, depois do crime, ele assiste aula praticamente sem que alguém tenha notado alguma coisa de tão diferente. Aí ele pega e vai para casa. Então, esse comportamento sem afetividade, com frieza, como se nada tivesse acontecido, é um indicativo de anormalidade mental”, explica Palomba.

A chefe dos peritos, explica a busca por evidências: “Em caso de suicídio, obviamente, é muito importante a posição  do cadáver. Se ela deu um tiro na cabeça, se é possível a posição da cabeça, em que posição foi o orifício de entrada daquele tiro”, afirma Norma Sueli Bonaccorso.

Com o resultado da perícia, a polícia poderá esclarecer, finalmente, o que aconteceu. “É um caso muito triste, mas não é difícil. Os peritos vão chegar a uma conclusão técnica convincente”, garante Norma Sueli Bonaccorso.“O motivo, aquele motivo - porque a minha mãe me proibiu de sair, porque minha mãe me proibiu de guiar automóvel, porque meu pai me castigou - isso não. Isto ficará para sempre incógnito”, diz o psiquiatra forense Guido Palomba. As informações são do "Fantástico", veja a matéria na íntegra (aqui). 

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