Família de PMs é morta com tiros de uma só pistola, confirma perícia.
A investigação do assassinato da família de PMs deve levar 27 dias para ser concluída, de acordo com a polícia. Ainda faltam analisar laudos. O mais esperado é o toxicológico, que vai dizer se as vítimas ingeriram alguma substância antes das mortes. O crime aconteceu entre a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda-feira em São Paulo. O principal suspeito é o filho do casal. Um adolescente, que, segundo o delegado responsável pelo caso, se matou horas depois da chacina.
Três dias depois do crime, a hipótese de latrocínio - roubo seguido de morte - é praticamente descartada. Nada foi roubado da casa. Segundo informações do Jornal Nacional, nesta quarta, a perícia confirmou que uma só pistola disparou os tiros que mataram as cinco pessoas. Para a polícia, Marcelo pode ter usado uma luva, encontrada no banco de trás do carro. No braço de Marcelo Pesseghini, legistas encontraram um hematoma, e vão investigar se a marca foi feita pela mãe, ao tentar se defender. “Está tudo seguindo nessa linha. Todas as evidências estão sendo nessa linha, mas vamos ter a cautela, e a humildade também de termos a consciência que não somos os donos da verdade”, declarou o delegado Itagiba Franco.
(Foto:Reprodução/TV)
Segundo a reportagem, a escola onde Marcelo estudava vai ficar fechada até a próxima segunda-feira (12). Nesta quarta, a direção do colégio informou que o menino de 13 anos era "dócil, alegre", tinha "boas relações com os colegas" e "sempre alcançou um bom rendimento" escolar. Um perfil que não indicava sinal de agressividade. Mas, a principal linha de investigação apontou o contrário.
A família reluta em acreditar que Marcelo tivesse prática com uma arma e força para disparar os tiros. “A família pode até contestar a investigação, mas tudo está documentado de forma serena e responsável”, diz o delegado.
(*) Com informações do Jornal Nacional.
(*) Com informações do Jornal Nacional.