Vizinhos do governador Sérgio Cabral reclamam da PM.
(Fernando Frazão/ABr) |
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Segundo o engenheiro, Pedro Luiz, que mora a duas quadras do prédio de Cabral, a polícia agiu de forma "irresponsável e desordenada". "Foi um horror. Os policiais usam esse gás lacrimogêneo em qualquer situação. Não existe critério para o uso dessa substância que é extremamente perigosa. Isso sem contar a total falta de organização da operação, sem nenhuma estratégia", disse o morador.
O analista de sistema, Juan Perez, disse que estava na varanda do seu apartamento quando um cheiro forte de gás rapidamente invadiu sua residência. "Minha esposa começou a passar muito mal. O odor é muito desagradável. Esse tipo de coisa deveria ser proibida. Eu não vi quem começou a bagunça, mas esse tipo de conduta dos policiais prejudica moradores e pedestres."
Saiba mais:
De acordo com a Polícia Militar, os policiais foram atacados e reagiram. Em meio ao tumulto, manifestantes incendiaram lixeiras e uma pilha de engradados de água mineral que estava perto do calçadão da Praia do Leblon.
A Polícia Civil informou que seis pessoas foram detidas e levadas à Delegacia do Leblon. Cinco delas foram autuadas por tentativa de lesão corporal, por jogar pedras em policias, e uma por porte de drogas. Todos foram liberados sem pagamento de fiança. Houve registro de três policiais feridos.
(Foto: Fernando Frazão/ABr) |
O governador Sérgio Cabral disse que se sentiu incomodado com os manifestantes que acamparam durante dias na rua onde mora, no bairro do Leblon, área nobre da cidade. "Deve haver tolerância e respeito, mas isso não tem nada a ver com acampamento na rua – nem na [Avenida] Delfim Moreira, nem na Aristides Espíndola, nem na Irineu Marinho, nem na Rua Riachuelo, nem na Avenida Copacabana ou na Avenida Brasil. Em lugar nenhum, pode-se tolerar o impedimento do direito de ir e vir.", disse o governador.
Momento Verdadeiro/Com Agência Brasil.
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