Vizinhos do governador Sérgio Cabral reclamam da PM.

(Fernando Frazão/ABr)
RIO DE JANEIRO - O policiamento em torno do prédio onde mora o governador Sérgio Cabral, na zona sul do Rio de Janeiro, foi reforçado hoje (5) após o protesto de ontem (4). A manifestação reuniu cerca de 400 pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), e terminou em confronto. Pela manhã, moradores do bairro reclamaram da atuação dos policiais contra os manifestantes.


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Segundo o engenheiro, Pedro Luiz, que mora a duas quadras do prédio de Cabral, a polícia agiu de forma "irresponsável e desordenada". "Foi um horror. Os policiais usam esse gás lacrimogêneo em qualquer situação. Não existe critério para o uso dessa substância que é extremamente perigosa. Isso sem contar a total falta de organização da operação, sem nenhuma estratégia", disse o morador.

O analista de sistema, Juan Perez, disse que estava na varanda do seu apartamento quando um cheiro forte de gás rapidamente invadiu sua residência. "Minha esposa começou a passar muito mal. O odor é muito desagradável. Esse tipo de coisa deveria ser proibida. Eu não vi quem começou a bagunça, mas esse tipo de conduta dos policiais prejudica moradores e pedestres."

Saiba mais:

De acordo com a Polícia Militar, os policiais foram atacados e reagiram. Em meio ao tumulto, manifestantes incendiaram lixeiras e uma pilha de engradados de água mineral que estava perto do calçadão da Praia do Leblon.

A Polícia Civil informou que seis pessoas foram detidas e levadas à Delegacia do Leblon. Cinco delas foram autuadas por tentativa de lesão corporal, por jogar pedras em policias, e uma por porte de drogas. Todos foram liberados sem pagamento de fiança. Houve registro de três policiais feridos.
(Foto: Fernando Frazão/ABr)

O governador Sérgio Cabral disse que se sentiu incomodado com os manifestantes que acamparam durante dias na rua onde mora, no bairro do Leblon, área nobre da cidade.  "Deve haver tolerância e respeito, mas isso não tem nada a ver com acampamento na rua – nem na [Avenida] Delfim Moreira, nem na Aristides Espíndola, nem na Irineu Marinho, nem na Rua Riachuelo, nem na Avenida Copacabana ou na Avenida Brasil. Em lugar nenhum, pode-se tolerar o impedimento do direito de ir e vir.", disse o governador.


Momento Verdadeiro/Com Agência Brasil.

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