Cabral dobra os gastos nominais usando helicópteros.

"Não estou fazendo nenhuma estripulia"
O governo de Sergio Cabral dobrou os gastos nominais do Estado do Rio de Janeiro usando helicópteros. Segundo a coluna "Política", do jornal "O Estado de São Paulo",  em 2007, as despesas empenhadas pelos cofres estaduais com as viagens ficaram próximas de R$ 5 milhões. Agora, os valores beiram os R$ 10 milhões. O governador, seu vice, seus secretários e chefes de departamentos de destaque da gestão têm hoje à disposição sete helicópteros para deslocamento.

De acordo com a publicação, o levantamento do deputado Luiz Paulo (PSDB) no Sistema Integrado de Administração Financeira do Estado mostra que, na gestão Cabral, a Subsecretaria Militar da Casa Civil adquiriu três helicópteros, ao custo de R$ 31,4 milhões, da Helicópteros do Brasil S/A (Helibras). O órgão também firmou cinco contratos para manutenção, fornecimento de peças, locação de componentes, inspeções periódicas e curso de atualização mecânica, no valor total de R$ 22,5 milhões, de 2007 a 2012.

“Há um evidente acúmulo de helicópteros pelo Executivo. São sete servindo aos gabinetes do governador e seus secretários e oito à disposição dos órgãos operacionais, como Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros”, diz o deputado de oposição. “Em 2011, quando se discutia o contingenciamento do orçamento do Estado, eu já propunha que se contingenciassem as compras de passagens aéreas, helicópteros. É um governo que vive no ar”, afirma.

Saiba mais:
MP investiga denúncia de uso irregular de helicóptero

Nesta semana, uma reportagem da revista Veja mostrou que uma das aeronaves adquiridas no atual governo, o luxuoso Agusta AW 109 Grand New, é utilizada nos fins de semana para levar o governador, sua mulher, seus filhos, babás e até o cachorro da família para a mansão de Cabral em Mangaratiba, praia do litoral sul do Estado. A reportagem diz ainda que o governador usa diariamente a aeronave para ir trabalhar, apesar de a distância entre o heliponto oficial, na Lagoa, e o Palácio Guanabara, em Laranjeiras, ser de apenas sete quilômetros.

A Procuradoria-Geral da República decidirá sobre a investigação do governador Sérgio Cabral por crime de peculato (uso de recurso ou bem público em proveito próprio). O caso foi encaminhado a Brasília, pelo fato de o governador ter foro privilegiado.

- Reprodução/Jornal O Estado de São Paulo -

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