BBom e Unepxmil são suspeitas de 'pirâmide financeira'.
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NEGÓCIOS - Após intervenção judicial nas operações da empresa TelexFree, a Justiça decretou a indisponibilidade dos bens das empresas de rastreador de veículos BBom e Unepxmil, suspeitas de operar um esquema conhecido como “pirâmide financeira”, prática que é proibida no Brasil.
A decisão da juíza federal substituta da 4ª Vara Federal de Goiânia , Luciana Laurenti Gheller, acatou o pedido do Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO). De acordo com o informações do portal G1, ao analisar a documentação, a juíza entendeu que há índicos de que as empresas atuam de forma ilegal, lesando os consumidores. Na decisão, ela explicou que o bloqueio dos bens se estende aos sócios e visa resguardar recursos financeiros para possíveis indenizações aos participantes do esquema.
Segundo a publicação, outra irregularidade apontada pela magistrada é a falta de licença expedida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a venda de rastreadores de veículos. Segundo a agência, todas as empresas que oferecem esse tipo de serviços precisam ter uma autorização para funcionamento no país.
Saiba mais:
O ESQUEMA - De acordo com a Justiça, os integrantes da rede são remunerados pela indicação de novos participantes no negócio, sem levar em consideração a quantia gerada pela venda dos produtos.
Os interessados se associavam mediante o pagamento de uma taxa de cadastro, no valor de R$ 60, mais uma taxa de adesão, que variava de R$ 600 a R$ 3 mil, de acordo com o plano escolhido. Depois disso, a pessoa era obrigada a atrair novos associados e pagar uma taxa mensal no valor de R$ 80, pelo prazo de 36 meses. Quanto maior o número de novos integrantes, maior seria a premiação ou bonificação que seria oferecida pelas empresas.
Para a Justiça, essa forma de remuneração indica o esquema de “pirâmide financeira”. (Momento Verdadeiro/Com informações do Portal de Notícias G1)
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