Sertanejos pagam mais de 7 mil reais para vídeo bombar no Youtube, diz colunista.
Alguns cantores sertanejos estariam participando de um esquema de fraudes com objetivo de aumentar o número visualizações de seus vídeos postados no Youtube, do Google. A informação é do colunista Léo Dias, do jornal carioca "O Dia".
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| - Foto reprodução de internet - |
De acordo com o colunista, Gusttavo Lima, Luan Santana, Munhoz & Mariano e Gabriel Gava, da música ‘Fiorino’ são alguns cantores que seriam clientes do especialista na fraude, que se identificou como Magalhães. "Ele ofereceu seus serviços por telefone sem saber que do outro lado da linha estava o colunista de "O Dia" se passando por assessor de um artista. O homem disse ainda: “Estou tentando falar com o escritório do Naldo. Hoje, eu consigo ganhar o prêmio Multishow com qualquer artista”, disse o fraudador, referindo-se à categoria voto popular da premiação. Léo Dias também disse que gravou a conversa onde o especialista garante que os maiores sucessos do mundo sertanejo no YouTube têm o seu dedo."
O esquema: segundo o jornalista, Magalhães revelou que existe uma ferramenta automática para promover o aumento de visualizações por meio de acessos em celulares, mas que o esquema deixa evidente a fraude. “De 1 milhão de acessos, 950 mil são via mobile (celular). Eu prefiro trabalhar com geração de acessos reais”, diz ele, explicando, em seguida, que possui inúmeras contas em diversas redes sociais e que essa é uma das maneiras de burlar a vigilância do YouTube. “Consigo cliques indicados pelo Twitter, pelo UOL, pelo Facebook…”.
"A precaução se deve ao fato de o YouTube saber a origem de cada usuário antes mesmo dele assistir a um vídeo. Se todos os usuários vêm de apenas um canal ou plataforma (somente do Twitter ou do Facebook, por exemplo), a fraude fica evidente. Magalhães cobra mais caro que o sistema automático, mas garante segurança. “O mobile cobra R$ 3 mil por 1 milhão de visualizações. Eu cobro R$ 7.500,00. Mas se o sistema deles cai, eu cobro mais caro”."
Youtube Brasil (Google) - De acordo com Léo Dias, "a empresa disse que leva a sério qualquer abuso contra o seu sistema, como “a tentativa de inflar artificialmente o número de visualizações de vídeos” e toma medidas que incluem a exclusão de suas contas no YouTube. E continua: “O YouTube usa diversas tecnologias desenvolvidas especialmente para prevenir o aumento artificial de visualizações de vídeos por spambots, malware e qualquer outro meio”."
(*) As informações são do colunista Léo Dias, do jornal "O Dia".
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