Ministério da Saúde teria bons resultados em campanha para prostitutas; entenda.
Washington Luiz
Repórter do Momento Verdadeiro.
Síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), Clamídia e Gonorreia, Sífilis, Tricomoníase, Clamídia e Gonorreia, são algumas doenças sexualmente transmissíveis que podem ser evitadas. As maiores formas de contágio dessas doenças são: o ato sexual sem camisinha (pode ser vaginal, anal ou oral), e o uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa.
Se queremos minimizar o índice de contaminação o método mais eficaz ainda é a informação, uma vez que, cientes dos riscos as pessoas tendem a procurar proteção. Esse é um processo natural, afinal ninguém quer colocar a mão no fogo, pois sabe que pode se queimar. Nesse sentido o governo tem que criar campanhas para alcançar vários públicos, mesmo que para isso seja necessário quebrar paradigmas.
Quando a questão envolve saúde pública existem assuntos que podem ser considerados polêmicos, mas precisam ser abordados (prostituição, o homossexualismo, a infidelidade conjugal ...), são temas complexos, mas que estão diretamente relacionados as doenças que estão matando milhares de brasileiros e custando milhões aos cofres públicos.
A polêmica campanha "Eu sou feliz sendo prostituta" é um exemplo de campanha que pode até gerar bom resultado se formatada de maneira mais direta.
Para o professor Antonio Freitas Muniz, licenciado na Universidade Estadual do Maranhão, a campanha seria considerada mais educativa se fosse criada evitando ambiguidades. Nesse caso especifico a maioria da sociedade não entende que alguém possa ser feliz sendo prostituta, embora o Ministério da Saúde estaria apenas tentando passar uma mensagem destinada aquele público alvo - que é possível ter saúde, mesmo sendo prostituta. "Se a mesma campanha publicitária tivesse um outro viés :“Sou Prostituta mas me cuido: uso Camisinha”(ou outro apelo qualquer), ai sim ela alcançaria seus objetivos".
Para o professor Antonio Freitas Muniz, licenciado na Universidade Estadual do Maranhão, a campanha seria considerada mais educativa se fosse criada evitando ambiguidades. Nesse caso especifico a maioria da sociedade não entende que alguém possa ser feliz sendo prostituta, embora o Ministério da Saúde estaria apenas tentando passar uma mensagem destinada aquele público alvo - que é possível ter saúde, mesmo sendo prostituta. "Se a mesma campanha publicitária tivesse um outro viés :“Sou Prostituta mas me cuido: uso Camisinha”(ou outro apelo qualquer), ai sim ela alcançaria seus objetivos".
Muniz diz ainda que faltam os cuidados e as informações que impedem mulheres de negociar o uso de preservativo, os homossexuais de exercer sua sexualidade de forma segura e as prostitutas de enfrentar as situações de violência que as expõem com maior intensidade ao HIV.
Lembrando que a função do Ministério da Saúde é dispor de todas as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias, melhorando a vigilância à saúde e dando qualidade de vida ao brasileiro.