Feliciano e Malafaia reclamam que Dilma não ouviu evangélicos.

Washington Luiz
Repórter do Momento Verdadeiro.
-"Ninguém está indo às ruas contra a Dilma,
mas indo contra os desmandos deste país
" - 
O professor de filosofia, sociologia e geografia, licenciado pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Antonio Freitas Muniz, enviou ao Momento Verdadeiro o artigo - "A imagem da presidente Dilma mesmo com o clamor das Ruas" - no texto, ele diz o porquê e também  cita alguns pontos que não concorda com a maneira da presidenta Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, tratar as reivindicações dos evangélicos brasileiros. 

De acordo com o professor, "é notória a descriminação que este governo tem com relação aos evangélicos do Brasil. O governo , na pessoa, principalmente dessa tal Maria do Rosário por ser lésbica tenta induzir a sociedade cidadã deste país de que somente o homossexualismo tem que ter prerrogativas, ai entre em confronto as bases que em mais de cinco séculos sustenta esta “Nação!:a moral! Nossos congressistas são reféns do Palácio dormitório da Presidente do Brasil e por isso aprovaram o casamento entre “Macho com Macho e Fêmea com Fêmea”. Projetos de interesses sociais nunca são votados, a não ser aqueles que podem render votos para quem foi eleito para nos representar ou para equilibrar os “Ibopes” dos executivos." 



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Antonio fala da preocupação do governo com os problemas que envolvem os homossexuais, claro que toda forma de preconceito e violência devem ser repudiada, mas no artigo do professor podemos uma aparente "prioridade" do governo na causa "gay" em detrimento das demais demandas da sociedade. "Acho louvável que que a presidência da República se preocupe com os dados da violência no Brasil, mas não necessariamente em relação a um grupo específico," diz o professor citando o trágico episódio de violência envolvendo um menino boliviano de 5 anos em São Paulo - "quinta feira em grupo de calhordas criminosos mataram com requinte e bestialidade um “Menino Boliviano” de 5 anos após assaltarem seus pais, e estes não são gays, lésbicas São simplesmente cidadãos neste país."

Na última sexta-feira, 28, Dia Mundial do Orgulho LGBT, a presidenta Dilma Rousseff determinou que o governo busque dados estatísticos mais precisos sobre a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Foi a orientação dada às ministras de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, durante encontro com representantes de movimentos LGBT “A presidenta Dilma afirmou claramente que o estado é laico e que, em seu nome e do governo, devemos agir sempre contra todas as formas de intolerância e de discriminação.” De acordo com a ministra, Dilma estabeleceu um marco importante ao receber os movimentos no dia em que se comemora mundialmente o orgulho LGBT e demonstrar que está atenta à defesa dos direitos dessa comunidade.

E o fato de Dilma ter recebido 'ativistas gays' acabou sendo criticado por alguns líderes evangélicos que usaram as redes sociais para mostrar sua insatisfação. O deputado e pastor Marco Feliciano, atualmente presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, também questionou a presidente - #Somosinvisíveis? -  ele retuitou a mensagem do pastor Silas Malafaia que encabeça um movimento de oposição a chamada "liberdade homossexual".

E o professor Antonio finaliza seu artigo afirmando: "ninguém está indo às ruas contra a Dilma Rousseff, mas estamos indo contra os desmandos deste país". 

Comentários

  1. Da mesma maneira que os Deputados acham que ela não ouviu os evangélicos ela também não ouviu os gays, a presidenta tá tentando por o corpo fora. Mas uma hora ou outra ela vai ter que tomar uma posição.

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