Assembleia de Deus dos Últimos Dias é investigada por suposta fraude no Youtube.

A igreja  Assembleia de Deus dos Últimos Dias está sendo investigada por compra de visualizações no site Youtube. A suposta transação teria como propósito divulgar os vídeos gravados e tentar provar a inocência do pastor Marcos Pereira. Segundo informações do 'Gospel Prime',  o canal de vídeos da ADUD tem mais de 4 mil pessoas inscritas e contabiliza mais de 13 milhões de visualizações em todos os vídeos postados por eles desde 2007.

-Reprodução/Internet -
De acordo com a publicação, os vídeos que falam sobre a prisão do pastor são os de maior audiência, juntos ultrapassam 2 milhões de visualizações. O primeiro deles foi gravado no dia 8 de maio com o depoimento de Ana Madureira da Silva, esposa de Marcos Pereira, que desmente que foi estuprada pelo marido. Este vídeo foi visto mais de 890 mil vezes. Outros dois vídeos com testemunhas desse caso foram gravados em seguida, em um deles uma das vítimas aparece negando o abuso sexual, este depoimento foi visto mais 225 mil vezes. Em outra gravação o pai e esposo de supostas vítimas aparece denunciando pessoas ligadas ao AfroReggae que tinham interesse de incriminar o líder religioso. Por meio de uma gravação escondida o fiel da ADUD consegue mostrar o que estaria por traz das acusações, este vídeo ultrapassa a marca de 266 mil visualizações.

Saiba mais:

Ainda de acordo com o 'Gospel Prime', a compra de visualizações é prática comum no mercado fonográfico, e só é considerado crime se a rede social, neste caso o Youtube, se sentir atingido e entrar com uma ação. O advogado da igreja, Marcelo Patrício, deixa claro que eles não estão usando desse artifício e que eles resolveram gravar os vídeos para “driblar o boicote da polícia e da imprensa ao pastor”. “A internet é a única forma que temos para nos defender”, disse Patrício ao jornal Extra.

Em nota, a Google, que administra o YouTube, informou que "leva a sério qualquer abuso contra nossos sistemas e toma medidas contra esses fraudadores, incluindo a exclusão de suas contas no YouTube". A empresa, entretanto, não informou se vai procurar a delegacia para denunciar a igreja.

O Facebook afirma que "se os sistemas de fraude do Facebook detectarem que sua página tem ligação com fraudes, colocaremos limites para prevenir violações".

(*)  Com informações do J. Extra.

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