Feliciano diz que pastor da Assembleia de Deus acusado é vítima de perseguição.
(Foto: Jose Cruz/ABr) |
O pastor Marco Feliciano, que também é deputado federal e atualmente é o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, fez um discurso na tribuna da Casa no dia 19 de fevereiro defendendo o também pastor Marcos Pereira da Silva, preso na noite de terça-feira, 7, sob a acusação de estuprar duas fiéis da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud). A sede da comunidade fica em São João de Meriti, na Baixa Fluminense.
Em sua fala, Feliciano elogia o pastor Marcos Pereira, bem como o pastor Silas Malafaia, e afirma que os dois estão sendo vítimas de perseguição. "Eles têm sofrido retaliações pela mídia e por autarquias, que deveriam ser um pouquinho mais administradas por esta Casa (Câmara)", diz, citando uma reportagem do SBT.
De acordo com informações do jornal "O Estado de São Paulo", o pastor lembrou que Marcos Pereira é conhecido nacional e internacionalmente por seu trabalho e afirma que ele está sendo alvo de difamação. "Estão destruindo a imagem de um homem que gasta sua vida dentro do Rio de Janeiro indo para prisões e para os presídios", acusa Feliciano. "Já falaram outras coisas e ele permanece de pé", conclui.
Na madrugada desta quinta-feira, 9, o deputado voltou a defender o pastor Marcos Pereira, dessa vez indiretamente, replicando o seguinte comentário de um de seus seguidores no Twitter:"Imprensa tem provas contra Marcos Pereira? Talvez um delegado sem crimes para investigar".
Desde que Feliciano assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos, as reuniões são marcadas por protestos de parlamentares e militantes contrários à sua permanência no colegiado.