Deputado diz que prisão de pastor da Assembleia de Deus é armação.
A prisão do pastor Marcos Pereira, fundador da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi orquestrada. Foi o que disse o deputado estadual Paulo Ramos (PDT-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro para criticar a prisão do religioso. Segundo o parlamentar, a ação da polícia foi orquestrada com o objetivo de ferir a imagem do pastor. Primeiro por ser uma delegacia de combate às drogas que deveria ter encaminhado as denúncias para a delegacia da mulher.
O deputado também disse que tudo começou com as acusações de José Junior, coordenador do AfroReggae que anos atrás era aliado do líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. “Quem mobilizou a televisão? Quem mobilizou os meios de comunicação?”, questiona. O deputado do PDT acredita que toda a operação, que foi filmada por policiais, foi premeditada.
(Deputado estadual Paulo Ramos) |
O deputado diz que a prisão de Marcos Pereira foi fundamentada em mentiras. Paulo Ramos critica a direção da Rede Globo e o coordenador do AfroReggae de estarem por trás de toda essa armação.A Comissão de Direitos Humanos da ALERJ vai convocar tanto os acusadores do líder da ADUD como das vítimas e da delegacia que investigou o caso.
O deputado Gilberto Palmares (PT-RJ) apoiou a fala de Paulo Ramos para que a situação do pastor seja esclarecida. Como integrante da comissão, ele se comprometeu a investigar e analisar este caso.“Isto ainda pode ser parte desta tentativa de promover conflitos religiosos”, disse o deputado comentando que há um esforço da mídia para colocar os evangélicos contra os católicos.
O deputado Marcelo Simão (PSB-RJ) pediu para comentar o caso dizendo que conhece Marcos Pereira, os trabalhos da ADUD, e que em nenhum momento encontrou algo que pudesse desabonar a imagem do líder. “Estou indignado com esta situação”, disse ele pedindo para que todos os deputados apoiem Pereira.
(*) Com informações do Gospel Prime.
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