"Fantástico": vacina do sapo é usada como remédio, mas pode matar.
(Foto: Divulgação| Fantástico-TV Globo) |
O repórter segue para um aldeamento dos índios marubos. Na mata, Marcello Canellas vê o sapo kambô, kampô ou kamboa, como é chamado dependendo da região da Amazônia, cujo nome científico é philomedusa bicolor.
Canellas mostra o pajé raspando levemente o corpo do animal para extrair o veneno. Ao fim da retirada, os índios devolvem o bicho à mata. A substância pastosa é colocada numa palheta de madeira. Os marubos tomam a vacina desde cedo. O pajé usa um pedaço de cipó incandescente para queimar a pele do garoto. Depois, aplica a secreção diretamente na queimadura. O veneno entra na corrente sanguínea e começa a agir. Sabendo que vai passar mal em poucos segundos, o garoto corre para a beira do rio. A irmã dele, Neidilene Marubo, tenta ajudá-lo. “Ele está se sentindo tonto. Sente a cabeça rodando e dá vontade de vomitar”, conta.
De acordo com o biólogo do Instituto Butantan de São Paulo Carlos Jared esclarece: “Vacina do sapo! Eu sempre falo: não tem outro nome de falar, mas é totalmente errado. Porque não é vacina. E também não é sapo”. O professor explica que o kampô é, na verdade, uma perereca. E que a secreção que ela libera é um veneno com centenas de componentes. “Você tem um monte de contraindicações que seriam as substâncias do caldeirão da bruxa, que é a glândula de veneno da perereca. Tem substância que causa vômito, que causa diarréia, e outras tantas substâncias, que é exatamente o problema, que não se conhece. Esse caldeirão da bruxa é muito pouco conhecido”.
Em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, a morte veio de verdade. “Chamaram o resgate e ele morreu lá mesmo. Quando o resgate chegou ele já estava morto”, lembra uma testemunha. O irmão deste homem morreu em 2008, minutos depois de receber a vacina. Quem aplicou foi um comerciante que trouxe uma palheta do Acre. “Diz que sarava colesterol, diabetes, até câncer. Na hora que ele teve a aplicação e começou a acelerar o batimento cardíaco dele”, conta.
Para a polícia de São Paulo, qualquer terapia que use a vacina do sapo está fora da lei. “Às vezes, para a população se vende assim: esse produto é natural, então eu posso tomar, isso não vai fazer mal para mim. E não é assim. Na natureza, essa substância tem uma função de veneno”, alerta o delegado Vicente Lagioto. (As informações são do Fantástico, da TV Globo).
Agência Nacional de Vigilância Sanitária proíbe a 'vacina do sapo'. Leia também: População subestima a gravidade da dengue.
pra começar o fantastico não deveria nem mesmo por no ar esta matéria ja que o povo 99% é ignorante, tem certas pessoas que estão morrendo com canser e outras tantas doenças pessoas que estão frageis e que estão dispostasa gastar qualquer quantia de dinheiro e tomar qualquer coisa tambem veja bem o que um programa como o fantastico leva ao ar
ResponderExcluirCanser? Meu Deus o que e isso? Mais uma doenca.
ResponderExcluirO rapaz ai tem toda razao, 99% do povo e ignorante.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ah Globo, asneiras ali tem!!! ... Bin Laden podia implodir essa porcaria antes de ter morrido!!
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