Situação do pastor Marco Feliciano pode ser "avaliada", diz presidente da Câmara.

[Foto: Divulgação/Twitter]
A Câmara dos Deputados pode "avaliar a situação" da Comissão de Direitos Humanos, disse o presidente da Casa de Leis, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), na noite da última sexta (8) sobre a escolha do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão.

O pastor Marco Feliciano é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF), um deles por homofobia e outro por estelionato.

Segundo informações do jornal "Correio", uma das denúncias contra Feliciano é de janeiro deste ano, feita pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que considerou uma mensagem do deputado no twitter como preconceituosa. "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição", postou Feliciano. Como a homofobia não é tipificada como crime no Brasil, Gurgel denunciou Feliciano por crime de discriminação, que tem pena de um a três anos de prisão. Mas o deputado nega as duas acusações.

Neste sábado, dia 09, entidades de direitos humanos, além da população civil, participaram de um ato contra o pastor Feliciano em dez capitais (aqui). Amanhã terá uma manifestação contra Feliciano no Farol da Barra, em Salvador, BA.  

Sobre a polêmica - O presidente da Câmara, Henrique Alves, acredita que o partido deve ser preservado, mas que a Casa pode interferir ma comissão. "Foi um direito de um partido que reunido com os demais partidos escolheu a comissão que lhe cabia e, a partir daí, indicou o parlamentar de sua escolha. Mas, se fatos novos surgirem, na segunda-feira a Câmara poderá avaliar a situação da Comissão de Direitos Humanos, mas, claro, sempre respeitando o direito de cada parlamentar e de cada partido", disse o deputado ao G1, sem explicar como seria essa avaliação.


Momento Verdadeiro| Fonte: "Correio24horas".

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