Funcionários do Hospital Ferreira Machado humilham pacientes, relata jornalista.
Campos dos Goytacazes comemora 178 anos de elevação de vila à categoria de cidade nesta quinta-feira, 28 de março de 2013. Hoje quem mora nessa planície deveria comemorar muito. Afinal vive em uma das cidades mais ricas do Brasil, com uma receita que gira em torno de R$2 bilhões. Grande parte desses recursos vem dos royalties pagos pela exploração de petróleo na Bacia de Campos.
A Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes informa que nos últimos quatro anos os moradores passaram a ter uma maior qualidade de vida com os investimentos realizados pela Prefeitura em praticamente todas as áreas do município. No ranking de 2010, em investimento per capta Campos figurou também na frente das três principais capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) e do município paulista de Guarulhos, com indicativo de R$1.033,00 por habitante.
Entretanto, ao que parece nem todos os campistas tem o que comemorar nesta data festiva. É o caso da jornalista Márcia Lemos, que usou seu blog nesta quinta para relatar transtornos na área de saúde. A profissional sentiu na própria pele o que é precisar de um atendimento público no município. Ela conta: "Acabei de chegar do hospital Ferreira Machado e nunca fui tão mal atendida pelos funcionários do setor de traumatologia. Primeiro, eu fui ao P.U da Saldanha Marinho e fui atendida pelo médico Dr. Peterson que me encaminhou para o setor de traumatologia do HFM. Entreguei o encaminhamento a senhora que estava na recepção e ela perguntou o que eu tinha. Expliquei que estava com muita dor no peito e falta de ar. Ela argumentou: "Isso aqui não é emergência. Eu não sei se a Sra. vai conseguir ser atendida".
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| (Corredor do Ferreira Machado - Reprodução) |
Ainda segundo Márcia Lemos, um funcionário reclamou por ela ter chegado ao hospital de madrugada. "Ele falou muito e criticou Dr. Peterson por ter me mandado para o HFM naquele horário. Com muita dificuldade, consegui bater um raio-X, mas graças a Deus não tem nada quebrado. O médico, Felipe Eulálio Baldi Pessanha. Somente o médico e o rapaz do raio-X me trataram com educação. As recepcionistas me trataram muito mal, " disse a jornalista. Após a experiência desagradável, revoltada, indignada e triste, Márcia desabafou:"Tenho certeza de que o Secretário de Saúde, Dr. Geraldo Venâncio e a prefeita Rosinha, não sabem como são tratadas as pessoas que procuram atendimento médico a noite no HFM."
Márcia Lemos trabalha na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes e foi buscar socorro no Hospital Ferreira Machado porque sempre ouviu os três médicos vereadores: Abdu Neme, Edson Batista e Paulo Hirano falarem muito bem do HFM.
Enfim, essa é a realidade, houve avanços, não se pode negar. Entretanto, ainda falta muita coisa (Saúde, Emprego ...) para que verdadeiramente todos possam comemorar e declarar: Campos: Minha Cidade, Meu Amor.
Equipe do Momento Verdadeiro.
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