Câmara pode aumentar o auxílio-moradia dos deputados.

[ Plenário da Câmara dos Deputados| Foto Divulgação] 
POLÍTICA -  A Câmara dos Deputados quer reduzir gastos com o pagamento de horas extras de servidores e comissionados. Nesta quarta, 20, a Mesa Diretora da Câmara decidiu endurecer as regras para registros de frequência. A estratégia inclui a instalação de mais aparelhos de ponto eletrônico para os que trabalham em Brasília. De acordo com o primeiro-secretário, deputado Marcio Bittar (PSDB-AC), a medida deve representar uma economia de aproximadamente 50% no valor gasto pela Casa com pagamento do benefício. No ano passado a Câmara pagou R$ 42,2 milhões em horas extras, e em 2011 foram gastos R$ 58,4 milhões.

Por outro lado, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados também anunciou um pacote de medidas que, no papel, pode gerar mais custos. A Casa de Leis deve reajustar a "cota mensal" de atividades parlamentares. Os recursos da cota são usados no pagamento de passagens aéreas, telefone, serviços postais, assinatura de publicações, combustíveis e lubrificantes, entre outros gastos dos deputados. Os parlamentares apresentam as notas fiscais dos serviços e são ressarcidos pela Câmara, informa a reportagem  Erick Decat, publicada na coluna "Poder", do jornal "Folha de São Paulo", nesta quarta, 20 de março.

Segundo a publicação, a direção da Câmara definiu que um texto estabelecendo o tamanho do aumento deverá ser apresentado nos próximos dias pela área técnica da Casa para que as mudanças dos valores pagos aos 513 deputados entre em vigor. A Folha também apurou que uma das hipóteses com maior aceitação da cúpula da Casa hoje é que o reajuste no valor seja de 12,72%, o que representaria o acumulado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2011 e 2012. A utilização de um outro índice, como o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), não está descartada.

Além do reajuste, os 513 deputados poderão receber aumento do auxílio-moradia, que hoje é de R$ 3.000 por mês. Ainda há três projetos de resolução que prevê a criação de 44 cargos comissionados. O impacto com criação dos novos cargos de indicação política será de R$ 8,7 milhões, em 2014. Segundo informações da Folha de São Paulo, os projetos ainda deverão ser votados em plenário.


Momento Verdadeiro/Com informações da Folha de S. Paulo.


Comentários

  1. enquanto muitos estão querendo aumentar o dinheiro que é desnecessário pra ele, tem pessoas na rua,que precisa de um auxilio moradia e infelizmente não têm. Vamos rever isso. Enquanto muitos têm até demais, outros nada tem....
    Vamos viver um pais justo, a final quem decide que os politico assumam somos nós.
    Espero que publiquem, apenas falei a verdade.
    Obrigada

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