Congo informa que acabou o risco de epidemia do ebola no país.
Momento Verdadeiro|Com agências do Brasil e Internacionais.
Nesta segunda-feira, 26 de novembro, o Ministério da Saúde da República Democrática do Congo informou que acabou o risco de epidemia do ebola no país. A Região Nordeste do Congo foi declarada área de epidemia em 17 de agosto, mas de acordo com o ministro da Saúde congolês, Félix Kabange Numbi, o alerta se encerrou no último dia 23.
Em três meses, segundo dados do ministério, foram identificados 62 casos e 34 mortos. A Organização Mundial de Saúde (OMS), no entanto, informou que o número de vítimas foi 35. Kabange Numbi disse que a diferença de números se deve ao processo de cruzamento de dados que ainda não foi concluído.
O vírus ebola provoca febre hemorrágica viral e tem um período de incubação de dois a 21 dias.
Segundo o ministro, 797 pessoas foram acompanhadas após contato com pacientes contaminados. Da equipe de saúde que atendeu aos pacientes, oito morreram.
Não existe vacina contra o vírus, transmitido por contato direto com sangue, secreções corporais, por via sexual e manipulação sem precauções de cadáveres contaminados. Na República Democrática do Congo, o combate à doença exige mudanças de costumes e hábitos, já que a tradição local é a aproximação com doentes e mortos.
[Vírus foi identificado pela primeira vez em 1976 |Foto reprodução internet.] |
Sobre o EBOLA: A febre hemorrágica ebola (FHE) é uma doença infecciosa grave muito rara, frequentemente fatal, causada pelo vírus ebola. Ao contrário dos relatos de ficção é apenas moderadamente contagioso. Ele foi identificado pela primeira vez em 1976 no antigo Zaire (atual República Democrática do Congo), perto do rio Ébola, e acabou servindo de nome para o vírus.
Desde a sua descoberta, diferentes estirpes do Ebola causaram epidemias com 50 a 90% de mortalidade na República Democrática do Congo, Gabão, Uganda e Sudão. A segunda epidemia ocorreu em 1979, quando 80% das vítimas morreram. Em maio de 1995, a cidade de Mesengo, a cento e cinquenta quilômetros de Kikwit, no Zaire, foi atingida pelo vírus, que matou mais de cem pessoas. Há suspeitas de casos no Congo e no Sudão. O primeiro desse tipo de vírus apareceu em 1967, foi o Marburg, a partir de células dos rins de macacos verdes de Uganda.
O diagnóstico é feito pela observação direta do vírus com microscópio eletrônico em amostra sanguínea ou por detecção com imunofluorescência de antigênios. Não há vacina, cura, nem tratamentos eficazes. Os doentes devem ser postos em quarentena e os familiares devem ser impedidos de ter qualquer forma de contato com o doente, ou mesmo de tocar o corpo após o falecimento. Devem ser administrados cuidados básicos de suporte vital como restabelecimento de eletrólitos e fluidos perdidos, além de possíveis tratamentos paliativos. As informações foram divulgadas na Wikipédia.
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