Horário de verão: estimulo no consumo de energia e seu efeitos no metabolismo humano.
A partir da zero hora do dia 21 de Outubro (domingo), se inicia o horário de verão para as regiões sudeste, centro-oeste, sul e para o estado de Tocantins. Com isso os habitantes destas regiões deverão adiantar em uma hora os seus relógios.
O horário de verão no Brasil foi adotado pela primeira vez em 1 de outubro de 1931, através do decreto 20.466, e abrangia todo o território nacional. O objetivo continua o mesmo até hoje, o de estimular o aproveitamento da luz natural para economizar energia. Segundo o Ministério de Minas e Energias, o horário de verão deste ano, que vai até o dia 17 de fevereiro, deve gerar uma economia de 280 milhões de reais ao país.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), "O Horário de Verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde, que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário brasileiro em 1 hora. O efeito provocado é de não haver a coincidência da entrada da iluminação, com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas". Mas essa mudança no horário afeta em alguns casos a saúde de pessoas que tem dificuldades em se adaptar.
Porém algumas pessoas podem levar semanas para se acostumar, pois a mudança no horário afeta a produção de determinados hormônios realizados pela glândula pienal, cujo trabalho depende do ciclo solar. Isso quer dizer, que essa glândula produz hormônios, que fazem parte do metabolismo, regulando o ciclo do despertar e do sono. Isso dá à glândula um papel fundamental na regulação do relógio biológico.
"Algumas pessoas são mais propensas a ter insônia, a ficar mais irritadas ou a perder a concentração com a mudança do horário. Porém, estimamos que em até dez dias todos consigam regular o relógio biológico e eliminar essa sensação de desconforto provocada pela hora a menos", diz a médica Andréa Sette, do Hospital São Luiz, em São Paulo.
Momento Verdadeiro | Com agências.
Foto: Reprodução internet |
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