Governo do Paquistão oferece US$ 100 mil para quem matar diretor que fez filme anti-Islã.
Filme provocou onda de protesto | (Reprodução) |
É complicada a situação do diretor do filme: "A Inocência dos Muçulmanos" o sucesso de seu trabalho pode custar sua vida. Neste sábado, dia 22 de setembro, o ministro das Ferrovias (Paquistão), Ghulam Ahmed Bilur, ofereceu uma recompensa de US$ 100 mil (R$ 202 mil) pela morte do diretor do vídeo produzido nos Estados Unidos que difama o Islã e o profeta Maomé, informou a agência "France Presse".
"Anuncio hoje a esse blasfemo que abusou do sagrado profeta que, se alguém o matar, darei a essa pessoa uma recompensa de US$ 100 mil", disse o ministro à imprensa em Peshawar, pedindo que os talibãs e a rede Al-Qaeda participem desta "nobre ação".
"Também peço aos irmãos talibãs e da Al-Qaeda para que se associem a esta nobre ação", disse o ministro, acrescentando que mataria o autor do vídeo com suas próprias mãos se tivesse a oportunidade. "E depois podem me enforcar", acrescentou.
Estima-se que mais de 21 pessoas foram mortas ontem no Paquistão. Milhares de ativistas islamitas organizaram novas manifestações neste sábado, mas os incidentes dos últimos dias não se repetiram.
Segundo informações do "G1", os protestos contra o vídeo, produzido aparentemente por extremistas cristãos nos Estados Unidos, que ridiculariza o profeta Maomé, se estenderam por todo o mundo muçulmano e desde 11 de setembro já deixaram 50 pessoas mortas.
Momento Verdadeiro | Com Agências.
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