"Fantástico": Cadeirante mergulha sozinha em paisagem repleta de peixes e corais.
Cadeirante mergulhando sozinha | Crédito: "Fantástico"(TV Globo). |
Televisão: Neste domingo, dia 02, o "Fantástico" (Globo) vai exibir uma grande história de superação.
Cadeirante mergulhando sozinha | Crédito: "Fantástico"(TV Globo). |
O "Show da Vida" vai mostrar uma cadeirante que mergulhou sozinha numa paisagem repleta de peixes e corais.
Segundo o "Fantástico" --- o que pra maioria das pessoas parece perigoso, para Sue Austin significa liberdade. Sue é uma inglesa de 46 anos. Deficiente física, ela resolveu criar um novo tipo de arte. Mais do que isso. Quis provocar dançando debaixo d´água - numa cadeira de rodas.
Desde o início do ano, Sue vem produzindo vídeos no fundo do mar e agora, durante as Paralimpíadas de Londres, está excursionando pela Inglaterra, com um show de 30 minutos em piscinas, chamado "Criando o espetáculo".
Com música, ela dança dentro d'água, como se a cadeira fosse uma extensão do corpo. E câmeras submarinas capturam o balé, que então é mostrado num telão.
"A cadeira de rodas é vista um símbolo de aprisionamento, de medo. Mas, pra mim, significa liberdade, é com ela que me movimento", diz a artista.
Sue teve uma doença que atrofiou parte dos músculos das pernas. Desde 1996, anda em cadeira de rodas. Hoje, depois de tratamento e fisioterapia, ela consegue mexer os pés, que são importantes para a cadeira funcionar debaixo d'água.
Em 2005, a inglesa começou a mergulhar com a ajuda de instrutores, ainda sem a cadeira. E aí teve a ideia. Mas o projeto só começou a nascer há dois anos, quando ela pediu ao instrutor Rob Hughes que produzisse o equipamento.
A cadeira é feita especialmente para Sue mergulhar. Totalmente adaptada com duas nadadeiras como peixes. E dois motores. Com isso, ela consegue se mexer sem problemas dentro d´água.
Funciona assim: a cadeira tem dois motores elétricos, movidos a bateria, que acionam as hélices. A autonomia é de 45 minutos. Duas nadadeiras servem pra dar estabilidade e fazer curvas. Para virar para a direita, Sue pisa no pedal direito; para a esquerda, no pedal esquerdo.
E apertando um botão, ela infla um balão de ar que fica embutido no encosto. Aí a cadeira sobe. Aperta de novo, o balão se esvazia, e a cadeira afunda. Ele pode ser enchido e esvaziado várias vezes durante o mergulho.
A cadeira pesa cem quilos. Por isso, são necessários seis homens para carregá-la. E ela não serve pra terra firme. Rob, o criador da engenhoca, diz que chegou a ser chamado de louco pelos amigos. Mas respondia: "o homem já foi à Lua. Temos carros que andam na água. Por que não uma cadeira de rodas?"
Ele diz que em breve vai precisar de uma nova porque essa já está enferrujando. Aliás, Rob planeja fabricar várias, com material mais leve e mais resistente à água.
Para o show, Sue conta com uma equipe de 20 pessoas, entre técnicos, cinegrafistas e mergulhadores. O sucesso tem sido grande. Ela recebeu verba do governo britânico e fará uma turnê no Reino Unido depois das Paralimpíadas.
Sue diz que tem vontade de se apresentar em outros países também. "Quero apenas que todos vejam que nada é impossível", diz ela.
O que era um problema na vida de Sue fez dela uma artista, que só precisa de uma cadeira de rodas pra se sentir livre.
Desde o início do ano, Sue vem produzindo vídeos no fundo do mar e agora, durante as Paralimpíadas de Londres, está excursionando pela Inglaterra, com um show de 30 minutos em piscinas, chamado "Criando o espetáculo".
Com música, ela dança dentro d'água, como se a cadeira fosse uma extensão do corpo. E câmeras submarinas capturam o balé, que então é mostrado num telão.
"A cadeira de rodas é vista um símbolo de aprisionamento, de medo. Mas, pra mim, significa liberdade, é com ela que me movimento", diz a artista.
Sue teve uma doença que atrofiou parte dos músculos das pernas. Desde 1996, anda em cadeira de rodas. Hoje, depois de tratamento e fisioterapia, ela consegue mexer os pés, que são importantes para a cadeira funcionar debaixo d'água.
Em 2005, a inglesa começou a mergulhar com a ajuda de instrutores, ainda sem a cadeira. E aí teve a ideia. Mas o projeto só começou a nascer há dois anos, quando ela pediu ao instrutor Rob Hughes que produzisse o equipamento.
A cadeira é feita especialmente para Sue mergulhar. Totalmente adaptada com duas nadadeiras como peixes. E dois motores. Com isso, ela consegue se mexer sem problemas dentro d´água.
Funciona assim: a cadeira tem dois motores elétricos, movidos a bateria, que acionam as hélices. A autonomia é de 45 minutos. Duas nadadeiras servem pra dar estabilidade e fazer curvas. Para virar para a direita, Sue pisa no pedal direito; para a esquerda, no pedal esquerdo.
E apertando um botão, ela infla um balão de ar que fica embutido no encosto. Aí a cadeira sobe. Aperta de novo, o balão se esvazia, e a cadeira afunda. Ele pode ser enchido e esvaziado várias vezes durante o mergulho.
A cadeira pesa cem quilos. Por isso, são necessários seis homens para carregá-la. E ela não serve pra terra firme. Rob, o criador da engenhoca, diz que chegou a ser chamado de louco pelos amigos. Mas respondia: "o homem já foi à Lua. Temos carros que andam na água. Por que não uma cadeira de rodas?"
Ele diz que em breve vai precisar de uma nova porque essa já está enferrujando. Aliás, Rob planeja fabricar várias, com material mais leve e mais resistente à água.
Para o show, Sue conta com uma equipe de 20 pessoas, entre técnicos, cinegrafistas e mergulhadores. O sucesso tem sido grande. Ela recebeu verba do governo britânico e fará uma turnê no Reino Unido depois das Paralimpíadas.
Sue diz que tem vontade de se apresentar em outros países também. "Quero apenas que todos vejam que nada é impossível", diz ela.
O que era um problema na vida de Sue fez dela uma artista, que só precisa de uma cadeira de rodas pra se sentir livre.
As informações são do "Fantástico".
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