Policiais federais entram em greve pedindo restruturação salarial.
Polícia Federal - Cerca de 9.000 agentes, escrivães e papiloscopistas paralisam oficialmente
suas atividades nesta terça-feira em decorrência de uma greve nacional por
tempo indeterminado. A expectativa é de que a adesão seja de pelo menos 80% dos
policiais federais de todo o país.
Os funcionários reividicam a reestruturação salarial e da carreira dos agentes, escrivães e papiloscopistas. O salário inicial desses três cargos é R$ 7,5 mil, o equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo vencimento de início de carreira é R$ 13,4 mil.
Segundo informações da revista "Veja", diversos serviços serão afetados em razão da greve. Entre eles: as investigações sobre tráfico de drogas, fislalização de empresas de
segurança, vistoria em agências bancárias, liberação de portes de armas,
atendimento a estrangeiros e emissão de passaportes, excetuando-se os
emergenciais.
O presidente da Fenapef, Marcos Wink disse: "Sabemos que qualquer movimento de greve traz dificuldades à
vida das pessoas, mas queremos minimizar esses impactos e ter o apoio da
população". Segundo ele, a categoria negocia há dois anos com o
Ministério do Planejamento a reestruturação das carreiras e a exigência de
nível superior.
A portaria que regulamenta a atividade ainda é de nível médio,
diz Wink. Em São Paulo, o sindicato dos policiais federais programou um
ato simbólico para as 9 horas desta terça-feira, com entrega de armas e
distintivos na sede do Departamento de Polícia Federal, no bairro da Lapa, zona
oeste da capital.
Momento Verdadeiro| Com informações da revista "Veja".
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