Novos "orelhões" terão acesso à internet.
Foto reprodução internet |
Fiquei sabendo! Li hoje na revista "Veja" que os telefones públicos, os velhos e tão disputados orelhões, muito úteis a comunicação vai voltar a ter utilidade. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu consulta pública há um mês para revitalização dos chamados orelhões.
Nesta quarta-feira, uma audiência em Brasília abre espaço para a sociedade se manifestar. Afinal, mesmo que a funcionalidade não seja mais a mesma, o Brasil ainda tem 967.140 telefones públicos em uso – número que passava de 1 milhão há pouco mais de um ano e que vem caindo.
“Hoje em dia, usa-se menos os telefones públicos, mas ainda se usa. Não podemos esquecer que essa é a forma de comunicação mais barata que existe. Mas claro que, com a popularização do celular, deixou de ser prático usar um orelhão, principalmente pela falta de manutenção e pelo vandalismo constante”, avalia a conselheira da Anatel Emília Maria Silva Ribeiro Curi. Baseada nisso, a proposta da agência é mudar a cara dos orelhões, seja por meio de obras de arte – como fez a Vivo em São Paulo –, ou abrindo espaço para publicidade.
Internet - Mas a maior novidade ficará por conta do acesso de dados nos telefones públicos. A ideia é disponibilizar wifi além de serviços de lista telefônica e GPS, explica Emília. “Passaremos a ter mais de 900.000 pontos de acesso à internet no país. Assim, será possível desafogar os telefones móveis, com acesso mais rápido e de qualidade.” A cobrança do sistema, que deve ser liberado por meio de senha, poderá ser feita por cartão de crédito ou até moedas comuns – esse modelo também está em análise na consulta pública.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro a experiência já começou. “A empresa está desenvolvendo um projeto de wifi em orelhões, utilizando tecnologia 100% nacional, que está em fase inicial de testes”, informa a Oi, responsável pelo desenvolvimento carioca. O foco - como tudo que envolve inovação no país ultimamente – são os grandes eventos mundiais: Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo, Olimpíada... Mas a Anatel não quer esperar tanto para ver o novo projeto ganhar forma. “Queremos dar início esse ano ainda. A agência tem pressa”, enfatiza a conselheira.
As informações são da revista "Veja".
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