Defesa do Bispo Rodrigues afirma que seu cliente não tem mais esse vínculo religioso.
Carlos Rodrigues Pinto, ex-deputado federal |Crédito da foto: Marcia Gouthier/Folhapress |
O Supremo Tribunal Federal retornou o julgamento da Ação Penal 470,
conhecida como “mensalão”. No momento
os ministros acompanham as sustentações orais da defesa.
O primeiro orador desta segunda-feira
(13) foi o advogado Bruno Alves Pereira de Mascarenhas Braga defensor do senhor
Carlos Alberto Rodrigues Pinto, ex-deputado federal, conhecido como “bispo
Rodrigues”.
Rodrigues não é mais bispo da
Igreja Universal do Reino de Deus, argumentou a defesa no inicio de sua sustentação
oral. Ainda segundo o advogado, os R$150 mil reais recebidos pelo então
deputado federal era para saldar dividas de campanha do segundo turno das
eleições de 2002. Porque no primeiro turno o deputado Carlos Rodrigues estava
apoiando o Sr. Anthony Garotinho, mas como Garotinho não passou para o segundo
turno, o então bispo apoiou Luiz Inácio Lula da Silva, Lula, que ganhou as
eleições.
Por fim o advogado alegou que
só o fato de ter recebido R$150 mil não pode ser imputado como crime, porque
teriam sido contraídas dívidas de campanha. “As
origens dos recursos está originada nos empréstimos para saldar compromissos de
campanha (...) não havendo o que se falar em lavagem de dinheiro.” Assim o
advogado terminou seu discurso pedindo absolvição do processo.
Por: Washington Luiz.
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