Caminhoneiros suspendem greve após acordo com o governo.
Botelho destacou que há mais de 10 mil caminhões parados na Via Dutra e a medida de desmobilização gradual será tomada por segurança para evitar acidentes nas estradas.
Segundo o ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos, o primeiro ponto do acordo foi a
constituição de mesa de negociações, que começará no dia 8 de agosto, com prazo de 30 dias para discutir e dar encaminhamento às reivindicações da categoria.
Passos destacou que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) fará nos próximos 30 dias fiscalização educativa sobre a Lei 12.619/2012 que regulamenta o descanso de 11 horas entre duas jornadas e a parada de 30 minutos a cada quatro horas trabalhadas. O objetivo é dar mais tempo para que os caminhoneiros se acostumem com as novas regras. Uma reunião entre os líderes da categoria e o Contran já está marcada para quinta-feira (2).
Apesar da alternativa encontrada pelo governo federal, o ministro ressaltou que a lei não será revogada. Para o presidente do MUBC, a solução para o impasse pode ser a separação das jornadas – de curta e longa duração – e adequação do descanso à carga horária. “No formato atual, não se permite que o caminhoneiro cumpra a determinação. Saiu uma lei defeituosa”, declarou Nélio Botelho.
O ministro Paulo Passos anunciou que o governo federal vai estender às empresas com frota acima de quatro veículos o pagamento eletrônico de frete (PEF). Anteriormente, a taxa era cobrada apenas aos caminhoneiros autônomos e às empresas com até três veículos. De acordo com ministro, a categoria questionou o “tratamento diferenciado das outras empresas e a falta de igualdade”.
Também foi definida na reunião a suspensão da emissão de novos cadastros no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTC), o tema está na pauta de negociações entre a categoria e o governo federal. Na prática, a norma ampliava a variedade de condutores que poderiam atuar como caminhoneiros, o que de acordo com entidades de caminhoneiros, aumentou em 600 mil o número de transportadores e teria elevado a oferta e diminuído o valor do frete.
Uma solução para este problema seria a criação de empresas de condutores automotivos, ao longo dos trajetos entre todas as cidades, com postos avançados entre longas travessias e paises visinhos.
ResponderExcluirEstas empresas ofereciam as empresas transportadoras, motoristas locais, para conduzirem os seus caminhões até a cidade mais próxima, sendo substituídos pelos motoristas locais. Ao descansarem eles retornam a sua cidade dirigindo outros veículos.
O motorista seria como os “práticos” de navios, trazendo grandes benefícios para:
Empresas prestadoras de serviços – uma nova opção empresarial.
As empresas transportadoras – a não responsabilidade pela contratação de motoristas; mobilidade 24,00 hs por dia; maior segurança para seus veículos e cargas, por ser ele conduzido por uma pessoa que conhece a região, principalmente as áreas mais perigosas; rastreamento do veículo feito pelas empresas de condutores, através de comunicados da troca de motorista via internet; etc.
O motorista – trabalhar na cidade do seu domicílio, trabalhar mais ou menos em horário comercial; conhecimento do trecho, principalmente o perímetro urbano da sua cidade; a convivência familiar, etc.
Benefícios para o município – desenvolvimento econômico com a criação de novas empresas, etc.
Para o país e as pessoas envolvidas – menos acidentes, novo tipo de empreendimentos, desenvolvimento econômico, etc.