Pai que bateu no filho de 2 anos que morreu no hospital pode pegar 21 anos de prisão.
Pai de criança morta admite que bateu para 'educar', diz delegado | Foto reprodução TV Globo. |
O delegado-adjunto Maurício Mendonça de Carvalho informou a imprensa que o pedreiro Widemberg de Araújo Souza, 22 anos, suspeito de espancar o filho de 2 anos, assumiu em depoimento aos policiais da 32ª DP (Taquara) que bateu na criança.O pedreiro negou que tenha torturado o menino, mas alegou ter batido nele, na segunda-feira (16), porque a criança mexeu no gás de cozinha.
Segundo informações do portal "G1", o menino foi levado para o Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, às 16h de terça-feira (17), e morreu logo em seguida.
A criança estava com várias escoriações, hematomas, fratura e arranhões no corpo. O delegado disse que a madrasta alegou que a criança tinha caído da cama durante seu depoimento.
Ainda de acordo com a polícia, a madrasta do menino, Luana Rodrigues do Nascimento, 23 anos, disse no depoimento que Widemberg não gostava do filho e as agressões eram constantes. Ela também assumiu que chegou a bater na criança, mas, segundo ela, eram “palmadas” dadas com o objetivo de educar. Luana vivia com Widemberg havia dois anos.
Widemberg foi transferido para o presídio de Bangu 3, também na Zona Oeste, e ela foi levada para o presídio Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó. A polícia vai pedir exames complementares ao Instituto Médico Legal (IML) para ajudar nas investigações.
O pai e a madrasta podem pegar até 21 anos de prisão pelo crime de tortura.
*Com informações do "G1".
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