LLX, do Grupo EBX, de Eike Batista, apresenta "Programa de Conservação da Biodiversidade" no Açu.
Meio Ambiente - A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, de Eike Batista, apresentou
hoje (31) o Programa de Conservação da Biodiversidade, que tem como iniciativa
central a criação da maior RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) de
restinga do Brasil, a RPPN Caruara. Com cerca de quatro mil hectares, a
RPPN fica em São João da Barra (RJ), onde a LLX está construindo o
Superporto do Açu. Com o objetivo de transformar o local em um centro de
conhecimento e pesquisa sobre espécies vegetais de restinga, na solenidade
foram assinadas parcerias com o Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro e
com a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF).
O Programa de Conservação da Biodiversidade inclui ainda um viveiro de
mudas nativas, com capacidade para produzir 500 mil unidades por ano, e um
Estudo de Ecologia da Paisagem, cujo objetivo é identificar características e
histórico da região, e contribuir tanto para o planejamento territorial dos
empreendimentos do Açu, quanto para a gestão pública na região. Com isso, o
projeto, que faz parte da política da LLX e de todo o Grupo EBX de
extrapolar obrigações legais associadas aos licenciamentos ambientais do
Superporto, vai promover ações de preservação da biodiversidade da região e o
desenvolvimento de pesquisas fundamentais aplicadas à utilização e à proteção
da restinga.
O evento contou com a participação do diretor de biodiversidade e áreas
protegidas do Instituto Nacional do Ambiente (Inea), André Ilha, que afirma que
a criação da maior RPPN de restinga do Brasil em solo fluminense é motivo de
orgulho para o estado. Ele também destacou a importância da iniciativa
privada em programas de conservação ambiental e pesquisa científica.
Após a assinatura do convênio com a LLX, Rogério Gribel, diretor do
Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico, explicou que a restinga é um bioma
importante da Mata Atlântica, com peculiaridades interessantes do ponto de
vista ecológico e evolutivo, mas relativamente pouco estudado em relação aos demais
ecossistemas brasileiros.
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