Pastor suspeito de cobrar 20 mil para pregar em favelas pode receber mais de 1 milhão do Estado.
(Reprodução: Pastor diz que ONG é idônea) |
Rio de Janeiro
- O pastor Marcos Pereira da Silva, 55 anos, é um dos sete selecionados pela
Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, para administrar
clínicas públicas. A informação foi divulgada no jornal “O Dia”.
O religioso é
investigado pela Delegacia de Combate às Drogas (DCod) no inquérito
902-00048/2012, que apura denúncias de seu envolvimento com o tráfico. As
acusações foram feitas pelo líder do AfroReggae, José Jr., e pelo pastor
Rogério Menezes, seu ex-braço direito.
Marcos Pereira é fundador da Igreja Assembleia
de Deus dos Últimos Dias, responsável pela ONG.
Em
depoimento na Dcod semana passada, segundo a delegada Valéria de Aragão, o
pastor Marcos negou as acusações de ligação com o tráfico. Entre as denúncias,
Marcos cobraria até R$ 20 mil de bandidos para pregar em favelas e teria se
associado a eles em ataques no Rio em 2006.
“Desafio
quem tiver provas sobre essas calúnias. Se me beneficiasse (com o tráfico), não
moraria em cima da minha igreja (em Meriti). Nosso instituto é idôneo”.
A Organização Não
Governamental comandada pelo pastor investigado por associação para o tráfico
de drogas poderá receber R$ 1,296 milhão por ano do governo estadual para
reabilitar dependentes químicos.
Fonte:
O Dia.
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