Um anos após o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira.
(Reprodução) |
O massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira está
sendo lembrado com uma série de atos, promovidos pelos parentes das 12 pessoas
que morreram na tragédia, com o apoio de movimentos sociais voltados à defesa
dos direitos humanos.
Na manhã de hoje (7), pais,
irmãos e outros parentes das crianças e adolescentes mortos pelo atirador
Wellington Menezes de Oliveira se reuniram aos pés do Cristo Redentor. Fizeram
orações, cantaram hinos e abraçaram o monumento. Ao final da cerimônia,
trocaram beijos e jogaram pétalas de rosas do alto do Corcovado.
“Um
ano depois, essa dor não passou. Para mim, é como se o massacre tivesse
acontecido hoje. A gente não esquece”, disse Sônia Moreira, avó da menina
Larissa Atanázio, de 13 anos, que morreu na tragédia. “Sinto muita falta da
minha neta, que era como uma filha, dormia comigo na mesma cama”, desabafa.
(Wellington Menezes) |
Entre
as crianças sobreviventes da tragédia, o medo ainda predomina. “Quando escutam
qualquer barulho pensam que é tiro, ficam assustadas quando ouvem o som de um
helicóptero passando”, conta Sônia Moreira.
Na manhã do dia 7 de abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, de
23 anos, ex-aluno da Escola Tasso da Silveira, invadiu o prédio, armado com
dois revólveres, e cometeu o massacre, suicidando-se depois do atentado.
Agência Brasil.
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