Idosa de 74 anos morre após esperar 36 horas por vaga em UTI.
(Divulgação) |
Josefa
foi enterrada nesta sexta-feira. A paciente deu entrada na unidade na
terça-feira e, segundo parentes, recebeu o diagnóstico de suspeita de virose.
Ficou em uma maca da unidade e foi medicada, mas nos dias seguintes piorou e,
após sinais de insuficiência respiratória, foi entubada. Seguindo o trâmite
normal, o pronto atendimento acionou a central de vagas de urgência e
emergência, que deu início à busca por um lugar em uma UTI.
Segundo informou o
secretário de Saúde, Fernando Brandão, Campinas perdeu 77 leitos comuns no ano
passado e conta hoje com 563 leitos comuns e 62 leitos do Sistema Único de
Saúde (SUS) para UTI regulados pelo município. "Até então não havíamos
tido problemas com UTI. Ontem (quinta) ocorreu uma situação de pico, com
ocupação de 100% e a necessidade de manter essa paciente no pronto atendimento",
afirmou.
Segundo disse o secretário, os pronto atendimento possuem
condições de garantir estabilização clínica do paciente. "Não sabemos se
seria diferente se ela estivesse em uma UTI", disse.Para o secretário, não
houve negligência. "Vamos avaliar o caso, mas não abri sindicância, pois
foi todos os esforços, dentro das condições, foram feitos", afirmou. As informações
foram divulgadas pela Agência Estado.
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