Ministério da Saúde mudará embalagens de remédios.
(Divulgação - Ministério da Saúde) |
Nos últimos quatro anos,
um estudo do ministério identificou várias reclamações de pacientes e
autoridades que confundiam remédios gratuitos por causa das cores e tamanho das
palavras.
“Foram feitas alterações
para o paciente identificar a diferença de um medicamento para o outro. Por
exemplo, para um idoso que toma vários remédios”, explicou o diretor-presidente
da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano.
As letras nas caixas,
ampolas, frascos e cartelas passarão a ser na cor branca com fundo verde, no
lugar do branco e azul usados desde 2002. O tamanho do nome do princípio ativo
será duas vezes maior em comparação à marca comercial, diferente da embalagem
atual em que o nome comercial aparece mais. Na rede pública, o médico é
obrigado a prescrever um medicamento pelo princípio ativo e não pelo nome
comercial.
A logomarca do Sistema Único de Saúde (SUS) terá maior
destaque com intuito de ressaltar que se trata de um remédio de graça e com
venda proibida. De acordo com o Barbano, não existe um levantamento sobre
medicamentos gratuitos vendidos ilegalmente, porém há registros desse tipo de
fraude.
O novo modelo mantém
informações do atual, como tarja de genérico, uso restrito, quantidade,
cuidados de conservação, composição, validade e bula.
No programa Farmácia Popular, mudarão as embalagens
somente dos remédios do Ministério da Saúde vendidos na rede de unidades
mantidas pelo governo federal. Nas farmácias e drogarias privadas que
participam do programa, não haverá alteração, como é o casos dos remédios de
graça contra hipertensão e diabetes.
Os laboratórios terão um
período de 180 dias para se adaptar, seguindo manual publicado hoje (29) pela
Anvisa. Nesse prazo, os remédios com a embalagem atual continuarão sendo
entregues à população. O Ministério da
Saúde compra mais de 100 tipos de medicamentos.
Barbano estima que, no
próximo ano, a maioria dos remédios já estejam com o novo padrão.
As secretarias de saúde
estaduais e municipais podem adotar o modelo definido pelo governo federal –
devendo exigir o padrão nas licitações de compra de remédio. A adesão é
opcional.
Agência Brasil
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