Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diz que não pode esperar recurso cair do céu.

Fique sabendo – A presidente Dilma Roussef vai cortar gastos em 2012. O volume de recursos foi reduzido de R$ 77,582 bilhões para R$ 72,110 bilhões.
"Foto de Elza Fiúza/ABr"
Na Saúde serão cortados R$ 5,473 bilhões. O ministro Alexandre Padilha lembrou ainda que, apesar do corte, o volume de recursos destinados à área de saúde este ano é maior do que o previsto pela Emenda Constitucional nº 29 como contribuição obrigatória por parte do governo federal.“Vamos trabalhar muito para executar esses recursos. Eu, como ministro da Saúde, não tenho que ficar esperando os recursos virem do céu. Temos que fazer mais com o que nós temos, temos que fazer com que esses recursos sejam mais bem aplicados, combinando [isso] ao combate ao desperdício de recursos na saúde”, disse Padilha.
De acordo com o ministro, em 2011, a pasta chegou a economizar R$ 1,7 bilhão, por meio de medidas como a centralização da compra de medicamentos e o combate a fraudes. O montante, segundo ele, possibilitou a criação do programa Saúde Não Tem Preço, que distribui remédios gratuitos para combater a hipertensão e o diabetes.“Teremos, para 2012, o maior aumento que a saúde já teve desde o ano 2000, o maior aumento percentual desde que foi criada a Emenda Constitucional 29 e um valor acima do que estava estabelecido como obrigação do governo federal. Precisamos, agora, preparar as parcerias com os estados e municípios, para executar bem esses recursos, fiscalizar cada vez melhor, combater qualquer tipo de desperdício e fazer mais com o que nós temos”, concluiu.
*Com informações da Agência Brasil de Notícias.


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