Trecho da “Carta de Lupi” pedindo demissão para evitar crise no governo.

(reprodução)
A demissão de Carlos Lupi era uma questão de tempo. Politicamente ele já estava fraco, inclusive, a saída dele do Ministério do Trabalho já estaria decidida pela presidente Dilma Rousseff, conforme afirma alguns periódicos do país.

Lupi chegou a dizer que só sairia da Esplanada "abatido à bala", mas  antecipou-se neste domingo (4) ciente que sua demissão era iminente. Carlos Lupi entregou o cargo. Enredado em uma teia de denúncias, ele perdeu o apoio do PDT, entrou em rota de colisão com o PT.
Trata-se do sétimo ministro que cai em quase um ano de governo.
Trecho da carta do ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi:

"Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia, que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética (...) – que também me condenou sumariamente (...), sem me dar direito de defesa – decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável", escreveu Lupi. "Faço isto para que o ódio das forças mais reacionárias e conservadoras deste país contra o trabalhismo não contagie outros setores do governo."

Momento Verdadeiro/com informação Primeira Edição.

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