Pastoral Carcerária reivindica o fim da revista íntima a religiosos em prisões.
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O coordenador nacional da Pastoral Carcerária repudia a revista vexatória a que assistentes religiosos são submetidos no sistema prisional brasileiro. Segundo o padre Valdir João Silveira essa revista é um agravante ao trabalho voluntário. “É uma humilhação termos que ficar nus nos presídios para que possamos prestar assistência aos presos”, reclamou o padre.
O sacerdote disse ainda que evangelizar é promover vida em todas as direções. “Nós nos preocupamos com o lado humano do preso. É obrigação do Estado fornecer ajuda religiosa. É necessária adequação para cumprimento desse direito”, acrescentou o padre Valdir.
Durante entrevista para Agência Brasil de Notícias o assistente jurídico da Pastoral Carcerária nacional, José de Jesus Filho, disse que esse tipo de “constrangimento” poderá ser evitado por meio de um cadastro único, que serviria de base para o sistema prisional nacional.
No último dia 9, foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução nº 8, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) do Ministério da Justiça, estabelecendo que padres católicos, pastores evangélicos e demais líderes espirituais poderão entrar em qualquer presídio do país sem passar pela revista íntima.
Entretanto as novas regras são alvo de críticas por funcionários do sistema penitenciário e também pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Por: Washington Luiz / com informações da Agência Brasil.
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