Cinegrafista Gelson Domingos usava colete II-A, o menos seguro, afirma advogado.

(reprodução/internet)
Ao portal Comunique-se o advogado da família do repórter cinematográfico Gelson Domingos, morto no último domingo (6) no Rio, afirma que o modelo de colete à prova de bala usado pelo profissional era o menos seguro da categoria, o modelo II-A. 

Em nota divulgada nesta terça-feira, a Band diz que "dispõe de coletes das duas categorias II-A e III-A, modelos de maior capacidade de proteção liberados para uso civil" e que "instrui todos os seus repórteres e cinegrafistas a utilizarem o III-A, colete usado pelo repórter Ernani Alves, durante a operação".

Ao ser informada que o cinegrafista usava o tipo II-A, a Band alegou que, infelizmente, mesmo que usasse o modelo médio,  seria atingido fatalmente. “A emissora não teve acesso ainda ao colete que estava sendo usado pelo cinegrafista, mas lamentavelmente nenhum desses dois modelos seria suficiente para impedir que ele fosse vitimado", diz a nota.

O repórter cinematográfico foi morto com um tiro de fuzil que ultrapassou seu colete à prova de bala. O funcionário da Band registrava a operação contra o tráfico de drogas que contou com a presença de mais de 80 membros do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do BPChoque (Batalhão de Choque).

Momento Verdadeiro/Comunique-se

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