Proibição do uso de medicamentos “emagrecedores” – gera controvérsias entre médicos e a Anvisa.

Emagrecedores -reprodução
Para médicos, proposta da ANVISA não atende às necessidades de saúde do País, mina autoridade do médico como prescritor e não considera o maior prejudicado: o obeso. Decisão sai nesta terça-feira(14). 

Apesar de todas as evidências científicas apresentadas por entidade médicas comprovando a segurança e eficácia dos medicamentos inibidores de apetite, a ANVISA deve efetivar a proibição dessas substâncias em decisão que impactará diretamente a saúde de 30 milhões de brasileiros com obesidade. "O embate científico ficou em segundo plano e quem perde com isso é o pacienteobeso", diz o presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Dr. Durval Ribas Filho.

A ANVISA continua firme em sua proposta de banir do mercado a sibutramina e os catecolaminérgicos femproporex, dietilpropiona e mazindol e a decisão deve ser tomada hoje, sem considerar os apelos de milhares de médicos e as necessidades de saúde pública do país. "A ANVISA insiste em não considerar inúmeros trabalhos científicos provando a segurança e eficácia desses medicamentos", afirmou o médico nutrólogo Dr. Paulo Giorelli, diretor geral da ABRAN. Ele lembra que os apelos foram muitos, e públicos. A proibição desses medicamentos coloca em cheque o ato médico de prescrição medicamentosa. "Se a ANVISA não considera a opinião dos médicos a respeito da segurança de medicamentos, vai considerar a opinião de quem?", indagou o médico nutrólogo. Redação do Momento Verdadeiro com informações da Barcelona Soluções Corporativas.


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