Projeto que prevê a contratação de 600 professores de religião é questionado por setores evangélicos na Câmara.
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Rio de Janeiro - Os vereadores ainda não conseguiram chegar a um consenso sobre o projeto prevê a contratação de 600 professores de religião. Há diversas dúvidas que precisam ser esclarecidas pela Secretaria Municipal de Educação.
Embora o líder do governo, Adilson Pires (PT), que é ligado à Igreja Católica, tente hoje um acordo para a votação imediata do projeto, alguns vereadores vão sugerir ao prefeito Eduardo Paes a retirada do pedido de urgência da proposta. O regime de urgência obriga que ele seja votado antes de qualquer outro.
Uma dessas dúvidas diz respeito ao planejamento, por não ter sido feito uma pesquisa para verificar qual seria o número necessário de professores. Ainda tem a questão dos critérios para definir como as diferentes religiões seriam representadas nas escolas. O projeto enfrenta desconfiança de alguns setores evangélicos. Temem que a Igreja Católica, por sua estrutura centralizada, seja a grande favorecida pela proposta.
Por: Washington Luiz
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