Educar sim, bater não é o prevê a PL 7672/10 contra castigos corporais em crianças.
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Educar sim, bater não. É o que prevê o projeto (PL 7672/10) que proíbe castigos corporais contra crianças. O anúncio foi feito pela presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputada Manuela d´Ávila, do PCdoB do Rio Grande do Sul.
"Este projeto de lei, senhoras e senhores, não prevê nenhuma intervenção na vida familiar, trata-se de um projeto sobre o amor e sobre o cuidado. Se alguns anos atrás nós nos sentíamos livres em deixar nossos filhos brincar, hoje temos medo. Portanto, nós precisamos que os parlamentares encarem essa situação, produzam uma reflexão sobre esse projeto como um apoio à família, jamais como intervenção."
O deputado Osmar Terra, do PMDB do Rio Grande do Sul, presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância, acredita ser importante provar cientificamente que formas de educação que não usam a violência têm efeito melhor.
Ele reconhece que a tradição da palmada é forte, mas é preciso entender melhor o desenvolvimento da criança. Segundo Osmar Terra, a proposta do governo apenas referenda o que já foi assinado pelo Brasil em convenções internacionais.
"Esse projeto entra dentro de um marco legal, do desenvolvimento urbano, infantil, da primeira infância, mas entendo que ele é um projeto que tem que mudar uma cultura e que não é fácil mudar culturas rapidamente, mas é importante ter um marco legal para que a gente comece a trabalhar."
Em visita oficial à Câmara, a rainha Silvia, da Suécia, participou da abertura do seminário. Também esteve presente a apresentadora Xuxa, que é porta-voz da Rede Não Bata, Eduque; além de representantes da Unicef. A rainha Silvia disse que desde 1979 existe uma lei contra castigos corporais contra crianças em seu país.
Por: Washington Luiz/Agência Câmara.
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