Policia Civil do Rio de Janeiro acredita que o ex-estudante premeditou a chacina.
Uma manhã de quarta-feira sangrenta no Rio de Janeiro - A história que aterrorizou pais e alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, começou com a chegada do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, à escola, por volta das 8h. Apesar de ficar numa região da cidade cercada por vários morros e favelas, a escola não sofre influência direta do tráfico de drogas, pois fica numa área residencial do bairro da Piraquara, em Realengo, zona oeste, onde moram pessoas de classe média baixa.
Reprodução - Jovem que entrou na escola atirando na Escola |
O atirador estava munido com dois revólveres calibre 38, que carregava numa mochila, e começou a atirar nos estudantes, indiscriminadamente. Os disparos foram feitos sempre na parte da cabeça e do tórax, praticamente à queima-roupa. Em seguida, ele subiu a escada para o segundo andar, onde invadiu outra sala de aula e voltou a atirar nos estudantes. Nesse momento, um dos alunos, ferido sem gravidade, consegue escapar e aciona o sargento da Polícia Militar, Márcio Alves, lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária da corporação, que apoiava uma operação contra o transporte irregular do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro).
A criança ferida foi levada para o hospital e o policial foi direto para a escola, onde começou a fazer uma “varredura”, já que ele tinha informações de que, no prédio, havia dois atiradores. Na escadaria de acesso ao terceiro pavimento, o sargento Alves se deparou com Wellington, a quem deu voz de prisão. Ele disparou contra o militar e acabou ferido na perna. Em seguida, apontou a arma para sua própria cabeça e se suicidou. De acordo com a Polícia Civil, Wellington premeditou o crime. Ele tinha seis carregadores de tambor de revólver, o que facilita municiar a arma. Usava inclusive uma luva na mão direita para dar firmeza ao empunhar o revólver.
Momento Verdadeiro/ com informações da Agência Brasil
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