Exploração da camada pré-sal abre espaço para um centro de prevenção de catástrofes.
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Mercadante disse hoje (8) que a ideia é investir em radares capazes de mapear com precisão as áreas de risco do país. Segundo ele, elas são aproximadamente 500. Porém, não há dados confiáveis sobre todas, principalmente, as que ficam fora de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Com as áreas mapeadas, toda vez que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) prever tempestades nessas regiões, a Defesa Civil será alertada para que tome as providências necessárias. “Vamos fazer um trabalho de previsão de catástrofes”, explicou. “Se vai ocorrer uma chuva muito forte em uma área de risco, você vai conseguir se antecipar para diminuir os risco de morte”, disse.
O ministro ressaltou que o Inpe conta com um dos mais avançados sistemas para previsão do tempo do mundo. Em dezembro, o órgão pôs em funcionamento um supercomputador capaz de fazer 200 trilhões de cálculos por segundo. O equipamento custou R$ 50 milhões.
Em conversa com os jornalistas, logo após visitar o ex-vice-presidente José Alencar no Hospital Sírio-Libanês, Mercadante afirmou ainda que pretende investir na criação de um laboratório em alto-mar. O centro de pesquisas ficará a cerca de 500 quilômetros da costa brasileira e deve ser construído em parceria com a Petrobras e outras empresas.
No laboratório, serão feitas pesquisas sobre a biodiversidade e o aquecimento global, por exemplo. Para o ministro, com o início da exploração do petróleo da camada pré-sal, a criação deste centro de pesquisa será facilitada. “Como a estrutura da Petrobras e todas as plataformas que vão atuar, este laboratório seria inclusive uma retaguarda para os trabalhadores que estão lá”.
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