Excluídos e abandonados eles se reencontram com a vida
Ela é oportunista. Portanto, nada melhor que um momento de descontração para se aproveitar. Em meio a fantasias, confetes e serpentinas todos os anos milhares de pessoas em sua maioria jovem, conhecem, experimentam e se envolvem com as drogas. Daí o que era simplesmente para desinibir se torna um “Oasis” em meio ao deserto desse submundo cruel. Já está comprovado cientificamente que a dependência é uma doença. Quando um psicotrópico chega ao cérebro, estimula a liberação de uma dose extra de um neurotransmissor, provocando as sensações de prazer. À medida que o uso vai se prolongando, o organismo do usuário tenta se ajustar a esse hábito. O cérebro adapta seu próprio metabolismo para absorver os efeitos da droga. Cria-se, assim, uma tolerância ao tóxico. Desse modo, uma dose que normalmente faria um estrago enorme torna-se em pouco tempo inócua. O usuário procura a mesma sensação das doses anteriores e não acha. Por isso, acaba aumentando a dose, para uma dose maior para obter o me