Câmara deve realizar audiência pública para discutir e propor soluções para Saúde.
Campos dos Goytacazes - O presidente interino da Câmara de Campos, Rogério Matoso (PPS) informa que a pauta da sessão de amanhã (9/11) vai contar com o primeiro passo para a realização de uma audiência pública para discutir e propor soluções para a Saúde Pública de Campos. Após manifestações de oposicionistas e governistas, ambos favoráveis ao debate sobre a Saúde, as vereadoras Ilsan Viana (PDT) e Odisséia Carvalho (PT) protocolaram requerimentos solicitando a audiência.
— Chegamos a um ponto crítico, na área da Saúde do Município e agora é indispensável reunir todas as autoridades do setor para elaboração de um amplo diagnóstico da situação e definição de um plano de recuperação das políticas públicas — diz Ilsan Viana, ressaltando que a idéia da audiência vem sendo proposta desde o último mês de maio. “Enfrentamos muita resistência, mas, agora, ante o clamor popular a bancada do governo percebeu que a Audiência Pública não é um instrumento para ser usado pela oposição, muito ao contrário, é uma oportunidade para que o próprio governo reveja algumas medidas e corrija o que estiver errado”, disse.
Ilsan revela que recebe, diariamente, através de cartas, e-mails e de depoimentos pessoais, relatos sobre a situação falimentar de algumas unidades básicas de Saúde, onde não há remédios disponíveis, falta médicos, sobretudo, pediatras e o atendimento primário está comprometido. “Listamos várias autoridades, da área pública, dos hospitais conveniados, da enfermagem e demais profissionais. Vamos dar voz a todos para que a situação seja, amplamente, discutida”; explicou Ilsan Viana. A vereadora já discutiu o assunto com o presidente da Câmara, vereador Rogério Matoso para que o processo seja agilizado e a audiência aconteça ainda este ano.
Segundo o presidente Rogério Matoso, é importante que a população participe do debate. “Trata-se de uma oportunidade para o governo expor suas ações e explicar sobre questionamentos que são freqüentes. Um deles é a falta de leitos de UTI”, explicou o presidente.
Por: Ascom/CMCG
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