Justiça anula todas as acusações contra IURD e seus representantes
Foto divulgação - Catedral /IURD - |
Justiça anula todas as acusações do Ministério Público de São Paulo contra a Igreja Universal do Reino de Deus e seus representantes. Os desembargadores consideraram ilegal a investigação conduzida pelos promotores do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). A 16ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) acatou os argumentos do advogado Antonio Sérgio de Moraes Pitombo, que afirma ser de competência da Justiça Federal analisar o caso.
Em maio, decisão do presidente do TJ-SP já havia considerado nula parte das provas apresentadas pela promotoria e indicado erro de condução pelos promotores do caso ao solicitarem cooperação internacional para investigar os acusados.
Após o processo ser tratado com grande estardalhaço pelos promotores na imprensa, a decisão reafirma a postura dos desembargadores em condenar iniciativas exploradas na mídia baseadas em indícios frágeis, sem comprovação legal.
O advogado afirma que a decisão da Justiça comprova que a ação estava “completamente errada”. Segundo ele, os desembargadores acolheram seus argumentos de que não havia prova contra os acusados.
- Eu argumentei que a acusação formal era nula, porque não havia nenhuma descrição de fato concreto. Que não havia nenhuma prova para o processo criminal. [...] E o Tribunal decidiu que, realmente, essa acusação não deveria nem ter se iniciada, que estava tudo errado, primordialmente porque a matéria deveria ser julgada pela Justiça Federal e, por isso, anulou o processo inteiro.
De acordo com o advogado, embora a documentação do processo seja encaminhada à Justiça Federal na sequência, a ação não prosseguirá nesta instância.
Opinião
Desde o momento que comecei a acompanhar os noticiários e entendê-los percebi o poder de manipulação de alguns veículos de comunicação no Brasil. Parece que sempre foi assim, muitos preferem viver julgando e condenando precipitadamente, embora exista um poder instituído para cuidar disso, e esse é o Judiciário.
Edição e comentários: Washington Luiz
Com informações do R7
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