Pregorexia - Dieta excessiva durante a gravidez traz danos as mamães e aos bebês
Reprodução-
XIV Congresso Brasileiro de Nutrologia
O Congresso Brasileiro de Nutrologia, da Associação Brasileira de Nutrologia, acontece de 15 a 17 de setembro em São Paulo, e reúne mais de 2.500 médicos e profissionais de saúde.
Fonte:Barcelona Soluções Corporativas
Comportamento alimentar de risco é tema no XIV Congresso Brasileiro de Nutrologia, em São Paulo.
Diminuir radicalmente as calorias da dieta e realizar atividades físicas em excesso com objetivo de controlar o peso durante a gravidez pode prejudicar, e muito, a saúde da mãe e do bebê. É o que afirma a Dra. Maria Del Rosario, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), no Congresso Brasileiro de Nutrologia, ao alertar sobre a pregorexia - um comportamento alimentar de alto risco cada vez mais comum em mulheres grávidas.
"O termo pregorexia deriva da mistura das palavras 'pregnancy', que significa gravidez em inglês, e 'orexia', de orexis, que significa apetite", explica a médica. Segundo ela, não existe uma tradução específica para o português - a maior aproximação seria o termo 'gravidorexia'. "A pregorexia foi abordada recentemente no Journal of the American Dietetic Association", comenta.
Para a especialista, a valorização cultural da magreza e a pressão exercida pela sociedade, com imagens de mulheres grávidas magérrimas - geralmente famosas que aparecem na mídia - contribuem para o início dos quadros de pregorexia. Ela aponta que, após isso, são necessários múltiplos fatores - genéticos, biológicos, psicológicos, familiares, precipitantes e mantenedores - para o desenvolvimento de um transtorno alimentar mais grave, como anorexia ou bulimia nervosa.
A Dra. Rosario salienta que o estado nutricional da grávida é reconhecido como um importante fator para uma gestação saudável e sem complicações. Por isso, na pregorexia, o IMC baixo e a falta de nutrientes podem ser indicadores de uma gravidez de risco, com aumento da incidência de nascimentos prematuros e crescimento fetal restrito. "Há também um risco maior de mortalidade materna", ressalta. "As grávidas que já tiverem algum transtorno alimentar podem ter outros problemas mais graves, como, por exemplo, complicações cardiovasculares, digestivas, endócrinas, hematológicas e ósseas".
Diagnóstico rápido favorece chances de recuperação
"Os médicos nutrólogos precisam estar atentos para saber diagnosticar e diferenciar as mulheres com sintomas de um transtorno alimentar, daquelas que estão apenas com um descontentamento da imagem corporal durante a gravidez", observa. O tratamento deve ser sempre multidisciplinar - médicos nutrólogos, psiquiatras, psicólogos e nutricionistas. "Quanto antes for diagnosticado o quadro, maior a possibilidade de recuperação total", garante.
Ela destaca que a avaliação e o tratamento nutrológico, com o diagnóstico das deficiências de nutrientes, vitaminas e minerais, são fundamentais para adequar o melhor aumento de peso durante a gravidez, de acordo com as características de cada grávida. "É importante lembrar que as dietas da moda e os planos de exercícios físicos exagerados durante a gravidez e sem acompanhamento médico adequado podem causar consequências graves à saúde", completa. A Dra. Rosario informa ainda que, o ganho de peso durante a gravidez, deve ser levado em conta o peso inicial da mulher.
Quanto deve engordar uma mulher grávida, segundo a Associação Brasileira de Nutrologia:
Diminuir radicalmente as calorias da dieta e realizar atividades físicas em excesso com objetivo de controlar o peso durante a gravidez pode prejudicar, e muito, a saúde da mãe e do bebê. É o que afirma a Dra. Maria Del Rosario, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), no Congresso Brasileiro de Nutrologia, ao alertar sobre a pregorexia - um comportamento alimentar de alto risco cada vez mais comum em mulheres grávidas.
"O termo pregorexia deriva da mistura das palavras 'pregnancy', que significa gravidez em inglês, e 'orexia', de orexis, que significa apetite", explica a médica. Segundo ela, não existe uma tradução específica para o português - a maior aproximação seria o termo 'gravidorexia'. "A pregorexia foi abordada recentemente no Journal of the American Dietetic Association", comenta.
Para a especialista, a valorização cultural da magreza e a pressão exercida pela sociedade, com imagens de mulheres grávidas magérrimas - geralmente famosas que aparecem na mídia - contribuem para o início dos quadros de pregorexia. Ela aponta que, após isso, são necessários múltiplos fatores - genéticos, biológicos, psicológicos, familiares, precipitantes e mantenedores - para o desenvolvimento de um transtorno alimentar mais grave, como anorexia ou bulimia nervosa.
A Dra. Rosario salienta que o estado nutricional da grávida é reconhecido como um importante fator para uma gestação saudável e sem complicações. Por isso, na pregorexia, o IMC baixo e a falta de nutrientes podem ser indicadores de uma gravidez de risco, com aumento da incidência de nascimentos prematuros e crescimento fetal restrito. "Há também um risco maior de mortalidade materna", ressalta. "As grávidas que já tiverem algum transtorno alimentar podem ter outros problemas mais graves, como, por exemplo, complicações cardiovasculares, digestivas, endócrinas, hematológicas e ósseas".
Diagnóstico rápido favorece chances de recuperação
"Os médicos nutrólogos precisam estar atentos para saber diagnosticar e diferenciar as mulheres com sintomas de um transtorno alimentar, daquelas que estão apenas com um descontentamento da imagem corporal durante a gravidez", observa. O tratamento deve ser sempre multidisciplinar - médicos nutrólogos, psiquiatras, psicólogos e nutricionistas. "Quanto antes for diagnosticado o quadro, maior a possibilidade de recuperação total", garante.
Ela destaca que a avaliação e o tratamento nutrológico, com o diagnóstico das deficiências de nutrientes, vitaminas e minerais, são fundamentais para adequar o melhor aumento de peso durante a gravidez, de acordo com as características de cada grávida. "É importante lembrar que as dietas da moda e os planos de exercícios físicos exagerados durante a gravidez e sem acompanhamento médico adequado podem causar consequências graves à saúde", completa. A Dra. Rosario informa ainda que, o ganho de peso durante a gravidez, deve ser levado em conta o peso inicial da mulher.
Quanto deve engordar uma mulher grávida, segundo a Associação Brasileira de Nutrologia:
XIV Congresso Brasileiro de Nutrologia
O Congresso Brasileiro de Nutrologia, da Associação Brasileira de Nutrologia, acontece de 15 a 17 de setembro em São Paulo, e reúne mais de 2.500 médicos e profissionais de saúde.
Fonte:Barcelona Soluções Corporativas
Olá blogueiro,
ResponderExcluirDê ao seu filho o que há de melhor. Amamente!
Quando uma mulher fica grávida, ela e todos que estão à sua volta devem se preparar pra oferecer o que há de melhor para o bebê: o leite materno.
O leite materno é o único alimento que o bebê precisa, até os seis meses. Só depois se deve começar a variar a alimentação.
A amamentação pode durar até os dois anos ou mais.
Caso se interesse na divulgação de materiais e informações sobre esse tema, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br
Obrigado pela colaboração!
Ministério da Saúde