Marcha contra intolerância religiosa reúne mais de 70 mil pessoas no Rio.
Mais de 70 mil pessoas participaram ontem (19) de uma caminhada na Praia de Copacabana, em defesa da liberdade religiosa, segundo a Polícia Militar. Ao som de grupos como Olodum, seis trios elétricos animaram a manifestação, que reuniu praticantes de várias religiões.
Esta foi a terceira edição da caminhada, organizada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (Ccir) do Rio. De acordo com o interlocutor da instituição, Ivanir dos Santos, o grande destaque foi o aumento da participação de católicos e anglicanos no evento.
O bispo da Igreja Anglicana Celso Franco de Oliveira disse que o número de manifestantes dessa corrente no evento ainda é pequeno diante da quantidade de fiéis no Rio. Mesmo assim, destacou que a participação tem crescido a cada ano.
“A Igreja Anglicana acredita que cada um de nós de uma subjetividade singular e como tal tem o direito de expressar sua fé como quiser. O importante é ser feliz”, disse Oliveira.
Da Igreja Católica, um grupo chamou atenção ao lembrar do episódio em que a imagem de uma santa foi depredada durante programa de TV da Igreja Universal do Reino de Deus, em 1995. À época, os líderes religiosos da igreja pediram desculpas pelo fato.
“Trouxemos esses cartazes [com a imagem do pastor chutando a santa] para que nós, principalmente os católicos, não nos esqueçamos. Queremos liberdade religiosa para todos, independente da crença”, disse Juan Santos.
Praticantes de wicca, hare krishnas, mulçumanos e ciganos também marcaram presença na caminhada, mas predominaram as religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé. De acordo com Ivanir dos Santos, eles são as principais vítimas da intolerância.
“Não podemos deixar os setores intolerantes crescerem. Há mais de 30 anos, eles perseguem a umbanda e o candomblé. Se crescerem, não tenho dúvidas, chegarão a outros setores da população brasileira. Estamos defendendo a democracia”, afirmou.
Além de pedir o fim de atitudes “proselitista”, de maneira geral de grupos cristãos, os praticantes de umbanda da Tenda Espírita Cabloco Arranca-Toco, da Ilha do Governador, disseram que a manifestação é uma oportunidade de confraternização.
“Na nossa região tem várias igrejas e ninguém tem problema com ninguém”, afirmou o representante Antônio Manuel de Oliveira “Nossa dádiva é unir, conviver, porque Deus é um só, viemos aqui defender essa ideia.”
Agência Brasil
Esta foi a terceira edição da caminhada, organizada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (Ccir) do Rio. De acordo com o interlocutor da instituição, Ivanir dos Santos, o grande destaque foi o aumento da participação de católicos e anglicanos no evento.
O bispo da Igreja Anglicana Celso Franco de Oliveira disse que o número de manifestantes dessa corrente no evento ainda é pequeno diante da quantidade de fiéis no Rio. Mesmo assim, destacou que a participação tem crescido a cada ano.
“A Igreja Anglicana acredita que cada um de nós de uma subjetividade singular e como tal tem o direito de expressar sua fé como quiser. O importante é ser feliz”, disse Oliveira.
Da Igreja Católica, um grupo chamou atenção ao lembrar do episódio em que a imagem de uma santa foi depredada durante programa de TV da Igreja Universal do Reino de Deus, em 1995. À época, os líderes religiosos da igreja pediram desculpas pelo fato.
“Trouxemos esses cartazes [com a imagem do pastor chutando a santa] para que nós, principalmente os católicos, não nos esqueçamos. Queremos liberdade religiosa para todos, independente da crença”, disse Juan Santos.
Praticantes de wicca, hare krishnas, mulçumanos e ciganos também marcaram presença na caminhada, mas predominaram as religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé. De acordo com Ivanir dos Santos, eles são as principais vítimas da intolerância.
“Não podemos deixar os setores intolerantes crescerem. Há mais de 30 anos, eles perseguem a umbanda e o candomblé. Se crescerem, não tenho dúvidas, chegarão a outros setores da população brasileira. Estamos defendendo a democracia”, afirmou.
Além de pedir o fim de atitudes “proselitista”, de maneira geral de grupos cristãos, os praticantes de umbanda da Tenda Espírita Cabloco Arranca-Toco, da Ilha do Governador, disseram que a manifestação é uma oportunidade de confraternização.
“Na nossa região tem várias igrejas e ninguém tem problema com ninguém”, afirmou o representante Antônio Manuel de Oliveira “Nossa dádiva é unir, conviver, porque Deus é um só, viemos aqui defender essa ideia.”
Agência Brasil
Sim, claro, todos tem que ser respeitados. Mas falar a verdade,pode, né? A verdade de que JESUS CRISTO É O ÚNICO QUE NÃO É RELIGIÃO e quem quiser seguí-lo deve largar até a religião, pode, né?
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