Atendimento bancário é péssimo em Campos por falta de funcionários
Momento Verdadeiro – Já faz algum tempo que temos observado a maneira que a maioria dos bancos tratam seus clientes, principalmente, no que diz respeito ao atendimento no interior das agências.
Nem sempre o cidadão, nesse caso cliente que precisa conciliar seu horário de trabalho com o estabelecido pela rede bancária para o atendimento, dispõem de tempo extra para resolver alguma pendência, ou mesmo, utilizar um serviço oferecido pelo banco.
Há vários casos, mas a reclamação é a mesma. São idosos, pessoas especiais, gestantes, empresas e trabalhadores que tomam um chá de espera. Literalmente, mofam, com uma senha na mão aguardando o atendimento, que na maioria das vezes será interessante R$$$ para quem? Pagamentos, negociações e renegociações de empréstimos e/ou serviços oferecidos pelo próprio banco, problemas com cartões de créditos, cheques, ou seja, quem lucrará com a resolução desses problemas, senão os próprios bancos que digam-se de passagem a cada ano comemoram seus lucros exorbitantes.
Acompanhamos de perto a indignação, não há outra palavra, indignação mesmo de pessoas que preferem usar o horário de almoço, quando não conseguem uma liberação com empregador, para ir ao banco. Também vimos a dificil posição de alguns funcionários, que são pressionados e trabalham sob um estresse total.
Na agência central do Banco do Brasil, em Campos dos Goytacazes o atendimento está tão precário que o tempo de espera chega ultrapassar duas horas.
O Congresso Nacional decreta: Lei 144/2004 - Art. 1º Ficam as instituições bancárias obrigadas a iniciar o atendimento ao cliente e/ou usuário no prazo máximo de quinze minutos, contados a partir de sua entrada na agência. Parágrafo único. A comprovação do tempo deverá ser feita através da expedição do bilhete de senha de atendimento, contendo a identificação da instituição bancária e da agência, o horário de entrada do cliente e/ou usuário, e o horário do início do atendimento.
Dona Maria Aperecida da Silva, chegou na agência às 14h09m aguardou mais de duas horas para ser atendida, era o segundo dia que voltava, pois havia levado mais de quatro horas para ser atendida em outra ocasião e não tinha conseguido resolver seu problema.
Uma funcionária da agência, sobrecarregada de atribuições revelou ao Momento Verdadeiro que o atendimento na agência está precário por falta de funcionários. “ Está faltando muita gente, aqui são dez pessoas...esgotou a validade do concurso e não se chamou os aprovados, daí esse caos... a agência está buscando concursados da capital, mas o problema é que muitos não querem sair de lá para morar aqui, entende...” Desabafou a funcionária.
Nesse meio está quem? O cidadão, cliente e consumidor, que fica na dependência dessas questões administrativas e, é o maior prejudicado. Alo! PROCON vamos ver isso?
Por: Washington Luiz
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